sábado, 31 de dezembro de 2016

Fim de 2016, o ano mais insano

Olá amigos,
Finalmente 2016 acaba. O ano mais maluco que vivi, tanto na política brasileira, fatos mundiais e vida pessoal.

Trump venceu nos USA e o PT perdeu no Brasil e isso foi bom.

Este ano não foi particularmente bom pra mim financeiramente. Não cheguei a perder dinheiro, mas não ganhei nada. O "projeto imigração" e abrir uma empresa obrigaram a pausar os aportes e protelar, por assim dizer, a IF. Não tenho do que reclamar, no fim o saldo foi positivo, como sempre prefiro enxergar.

Mais uma vez passarei sozinho a noite de Ano Novo, pois desta vez minha esposa estará trabalhando. Ela é sommelier de vinhos em um restaurante. Legal pra caramba.

Esse emprego novo dela me deixou entusiasmado, é o tipo de produto que vale a pena aprender a respeito e se especializar. Ela é uma profissional que fica cada vez mais valiosa e isso é sempre bom.

Claro, não sou a favor da pseudo-sofisticação (leiam o excelente post do Seu Madruga Investimentos sobre isso).

Em contrapartida tenho me sentido estagnado na minha loja. Não que não tenha o que aprender, tem, e muito. Aliás cada dia é uma guerra pois o salário depende de vendas e não de bater ponto. Uma experiência nova bastante dura...

Mas fico feliz por minha mulher trabalhar com algo interessante. Isso é importante na vida amigos, especialmente os mais jovens: busque trabalhar com algo que dê dinheiro em primeiro lugar, e em segundo que te torne alguém valorizado e interessante.

A loja está crescendo devagar. As pessoas estão começando a conhecer e comprar mais. E pouco a pouco vamos deixando de depender da renda passiva e economias deste nosso projeto. Fiquem ligados pois em breve vou descrever o que é necessário para se abrir uma empresa, de modo "polêmico" como meu post sobre como gerenciar pessoas.

Um bom Ano Novo a todos, com muita liberdade, saúde, aumento de patrimônio e alegria. 

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Sua obrigação fiduciária consigo mesmo

Estou lendo um livro (faz algum tempo que comentei, ainda não terminei...) fantástico chamado Me.Inc (Você S.A) de um dos meus ídolos da adolescência, Gene Simmons da banda Kiss.



Desnecessário descrever quem o cara é. Se não conhece use a internet.

Trata-se de uma autobiografia repleta de conselhos úteis e anedoctas de um cara saído da pobreza extrema, direto pro topo. Bem parecido com o livro do Arnold Schwarzenegger que já falei aqui.

O diferencial desse é ter uma parte "me.inc" onde o autor descreve como construiu sua riqueza e sua marca (você mesmo é sua marca mais importante, ele diz) e uma segunda parte "you.inc" com conselhos diretos para se alcançar o sucesso. 

Não espere enrolação, os conselhos são todos diretos, funcionam e foram testados. Ademais, nada ali segue o politicamente correto. Aliás, Gene não perde a chance de meter o pau no lixo politicamente correto seja onde for, entrevistas dele são sempre interessantes.

Como não terminei não vou fazer uma resenha mais completa, mas volto a falar dele por aqui.

A parte que quero falar é sobre um conceito que ele repete muito no livro, a "obrigação fiduciária consigo mesmo". Quer dizer que você tem total responsabilidade por aprender coisas úteis.



Ninguém mais além de você deve aprender sobre finanças, orçamentos, pricing, marketing, administração, línguas, "people skills", e o resto que a escola não ensina.

Alguém que lhe paga pouco por você não saber que seu produto vale mais não está sendo desleal com você. Você está, diz o autor. Você tem a obrigação de pesquisar tudo sobre seu produto, e sobre o que mais importa na vida, e ninguém mais. Trata-se de assumir total responsabilidade. Não tem que esperar que o governo te ajude, a obrigação é sua.

Não é auto-ajuda, nem um livro técnico. São observações que focam em ensinar o leitor a lucrar mais dinheiro durante a vida, sem blablabla.

Daqui a 18 dias acaba o ano e é uma boa hora pra fazer uma reflexão do que aprendemos e ainda precisamos aprender pra nos dar bem e ganhar dinheiro. Este ano eu mudei de pais e abri uma empresa.

A dificuldade deste projeto é talvez a maior que minha esposa e eu enfrentamos pois temos muita coisa nova pra aprender todos os dias. Fico esgotado, da medo, mas a responsabilidade total é só minha.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Qual é o melhor curso universitário?

Amigos, vou dizer qual considero o melhor curso e o motivo. Quem quiser discordar, fique à vontade mas seja respeitoso com as profissões dos outros. O que escrevi reflete apenas minha opinião baseada na observação.

Vocês ja sabem que considero totalmente inutil cursar faculdade a não ser que seja para medicina ou engenharia civil.

Medicina porque o salário é imbativel. Um médico que consiga pagar universidade privada paga o investimento todo em dois anos após formado com relativa folga.

Engenharia é unanimidade aqui na blogsfera que é uma excelente carreira, mas não delimitam qual. Para mim, só a civil serve. Querem saber o motivo?

Eng. Química, mecânica, elétrica, de produção, alimentos, automação e seja quais mais existam por ai podem até valer a pena em relação ao resto das carreiras, mas te limitam a trabalhar como empregado em uma fábrica na periferia industrial de uma grande cidade. Se você sonha em trabalhar em uma fábrica por 14 horas, ficar 2 horas no trânsito e ser empregado como "analista de qualidade" porque o piso que o sindicato inventou é 7 mil reais, tudo bem. Se não, somente engenharia civil vai te abrir um leque grande de opções para levar uma vida legal.

Além disso essas carreiras são muito dependentes da situação econômica e tecnológica do país. Se der qualquer problema é o primeiro a ser demitido e o último a arrumar emprego, porque tem pouco e as fábricas só empregam quando são obrigadas por regulação do setor.

Aliás, formado nessas coisas as pessoas geralmente  dizem "sou engenheiro". O único que parece sentir orgulho é o engenheiro CIVIL.

Essas engenharias limitam 90% dos formados a ser empregado. Engenharia civil te da 90% de chance de ser dono da sua vida, seja abrindo uma empresa, seja construindo casinhas populares e assinando papelada pra alguém.

Alguns falam que engenharia está decaindo. Pode até ser verdade, mas a matemática é um filtro pra 90% da população e sempre será, blindando o mercado. Em relação aos picaretas, isso existe em todo lado.

Eu ia por TI como um bom ramo pois é uma profissão bem diferenciada onde não é qualquer um que exerce, mas já conheci muito profissional da área pobre que vive no meio de computadores desmontados na sala, formatando windows pra velhos por 50 reais e dando pequenos golpes de "sua placa queimou, consigo outra por 300 reais".

Outras profissões não vou comentar pois  pra mim a maioria é enganação. Quase tudo se aprende melhor por livros e na internet. Não tem emprego, salário é o mesmo sendo ou não formado, e as pessoas acabam desesperadas pra passar em um concurso ou virar professor e alimentar a máquina.

O curso que fiz é um dos mais inúteis que existe e um dia falo dele. Talvez não seja mais inutil que esses cursos que a única opção é virar professor de escola e jornalismo, que acho tão ruim que não sei como existe gente que cursa isso.


domingo, 11 de dezembro de 2016

No que vou investir pra aposentadoria?

Tinha escrito isso um tempo atrás e resolvi postar agora com essa coisa da reforma da previdência.

Saber investir é o maior segredo 


Pegando como base este post onde falo da importância de ter objetivos financeiros bem determinados, tenho pensado em como adequar uma estratégia visando minha própria aposentadoria.

Como sabem, não poderei depender da pirâmide financeira INSS e provavelmente de nenhum governo.

De qualquer maneira, o Brasil ficará velho antes de ficar rico. E a vida financeira de todos está em perigo.



Parar de trabalhar deveria ser um objetivo racional, pois a maioria das pessoas tem a sorte de alcançar a velhice quando nem o corpo nem a mente aguentam mais. O corpo até está vivo, mas se arrasta. Se for pobre, então, ainda pior.

Também porque trabalhar é chato. Só se trabalha pelo dinheiro. Claro que eu acredito que o trabalho dignifica o homem (e a mulher), e que o que vem de graça não possui valor, mas o dinheiro vem antes e o resto é valor residual.

Infelizmente nem todos pensam em formar poupança - e mesmo muitos que pensam não conseguem - e acabam com a corda no pescoço, trabalhando até o fim.

Uma das sacanagens que o governo faz é espalhar dados falsos sobre a expectativa de vida da população pra justificar reformas. Até parece que dá pra esperar  viver até os 80 anos com qualidade de vida em um país onde se morre assassinado indo comprar pão na esquina ou de diarreia no hospital. Não duvido que antes da próxima reforma a expectativa de vida oficial seja de 150 anos...

Outra coisa: mulheres deviam trabalhar o mesmo número de anos que os homens, pra começar. Aliás, elas não duram mais?

Bem, são tantos os absurdos nas regras atuais que a discussão daria um livro, mas isso não importa pra ninguém pois não podemos fazer nada a respeito.

Quem achou injusta a reforma... Get over it. Ninguém mandou acreditar na "Telexfree" do governo.

Eu detesto trabalhar, e refletindo bastante sobre o nível de conforto que o capitalismo trouxe, até podia me encostar na família e ficar assistindo chaves e sessão da tarde enquanto "estudo pra concurso" ou algo do tipo pro resto da vida, mas ser dependente assim seria baixo demais.

Projetei minha aposentadoria para os 50 anos. Nesta idade é provável que estarei todo detonado pelo trabalho nas intempéries e abusos do estado. Só vou querer ficar na praia, lendo livros e dando pitacos na vida dos outros, mesmo levando uma vida austera.

Como queria ser na idade avançada.


Poderia dizer que o ouro é o melhor investimento para este objetivo, mas mesmo ele é controlado pela máfia estatal com trilhões de toneladas em seus cofres e controle sobre garimpos, para garantir que manipulem seus preços. O grande problema de se investir em ouro é que é extremamente caro tê-lo em forma física, então não vale a pena pra mim por hora. Assim mesmo, fico atento para comprar joias de pessoas desesperadas.

Meu objetivo é ter, principalmente, casas de aluguel. Um pequeno prédio  (ou grande) ou condomínio de casas que me gerem renda mensal ou semanal. Imóveis são ativos reais e quase todo o resto é pó mágico, não custa repetir.

Nada aqui é recomendação de investimento.

Também não sei se minha geração vai se aposentar de verdade pois os robôs vão substituir gente como eu nos próximos 10 anos, e a criação de valor vai mudar tanto que o sistema financeiro inteiro vai virar de cabeça pra baixo, portanto os produtos financeiros que investimos atualmente podem perder totalmente seu valor.

Pensando além, até investir em imóveis pode ser um tiro no pé. Já tem empresas "imprimindo" casas em menos uma semana. O sistema capitalista de livre concorrência faz o valor de tudo baixar, porque com casas seria diferente?

Não da pra esquentar a cabeça com o que pode ou não acontecer. As pessoas pensam e levam a vida de acordo com regras artificiais criadas por burocratas esquerdistas semi-analfabetos hoje, mas que podem mudar a qualquer instante.

De que adianta calcular a aposentadoria para a idade x, se "do nada" o governo aposenta milhares de funças? E se ocorrer imigração em massa e o sistema público inteiro desmoronar? Se tiver guerra? Se um comunista chegar ao poder e socializar seu suado patrimônio? (Dilma Rousseff quase conseguiu). Essas coisas acontecem o tempo inteiro.

Durante a história, as armas, os metais preciosos, as terras e as empresas sempre tenderam a manter valor por mais tempo. É nisso que vou tentar diversificar.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Quando o objetivo é atrapalhar

Aqui em casa temos dois gatos de estimação. Um é um azul russo e outro um chartreaux.

Eu tive alguns animais de estimação e os que mais gosto são sem dúvida os felinos. Não importa a raça, eles tem suas qualidades em comum, e as mais notáveis são a independência, silêncio e higiene.

Até pouco tempo só tinha tido gatos vira-lata, e apesar de suas personalidades matinham mais ou menos o mesmo modo de agir.

Foi a cerca de três anos que "adotamos" o azul russo num pet shop da cidade. Ele servia como "bolsa de sangue" para outros gatos que precisavam de sangue (eu nem sabia que isso existia). Ficou 2 anos preso em uma gaiola. O pobre bicho é assustado e quieto.

O chartreaux ganhamos alguns meses mais tarde ainda filhote. Ele é bem mais ativo e ágil. Minha esposa gosta de pesquisar sobre os bichos e acabamos descobrindo que os dois carregam essas características porque as raças são assim. Um é quieto, o outro quebra tudo. Parece um cachorro.

Uma dica antes de pegar um bicho pra cuidar: pesquise sobre as características da raça e veja se vão se encaixar no seu modo de vida.

Estes dias eu estava observando em como um incomoda o outro, que só quer ter paz. Ele não se contenta em chamar a atenção ou brincar, ele é mau. Ele se sente bem atrapalhando o descanso do outro. Pula em cima, enche o saco e vai embora. Coisas do tipo são comuns, como não deixar o outro comer mesmo que não esteja com fome.

Lembro que esse tipo de coisa acontecia bastante na escola, aqueles presídios infantis que só servem pra prender as crianças e ensinar esquerdices inúteis.


Tinham os alunos que queriam cuidar da sua vida e se relacionar com quem tivessem mais afinidade, e outros que pareciam propensos à criar confusão. O objetivo não era se divertir, mas atrapalhar. Não tem porque citar exemplos, todo mundo sabe do que estou falando.

Sei lá por que motivo isso ocorre segundo a psicologia ou qualquer outra "gia", o fato é que ocorre. O ser humano tem um pouco de "chartreaux" nos genes e na cultura. Alguns tem mais genes assim. Outros estão imersos em uma cultura que admite mais este tipo de coisa.

No mundo corporativo isso é bem explícito. Existem pessoas que estão ali pra te atrapalhar em qualquer oportunidade, e fazem isso porque são chatos ou porque a cultura da empresa permite.

Essas pessoas desafiam a lógica de agir quando em benefício próprio. Elas simplesmente... Fazem suas merdas sem ganhar nada com isso.

Na escola, um soco na cara resolvia no médio prazo. No mundo adulto tem que usar outras políticas.

Na política essa dualidade também aparece comparando a esquerda, que só quer atrapalhar a vida dos outros, com a direita que defende o indivíduo e as liberdades. Talvez isso exista em todas as relações de todos os seres.

Por isso amigos, não adianta ficar brabo e reclamar da mesquinhez humana. Tem gente que vive unicamente pra atrapalhar. Vamos fazer uma auto-análise diária neste sentido. Aproveitar o espírito de renovação que o fim de ano trás e melhorar.

Falando em psicologia, gostaria de recomendar novamente o livro " POKER A Essência do Texas Hold'em" do Carlos Mavka.

Um abraço!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Pegadinhas em imóveis de leilão que custam muito dinheiro

Um assunto que interessa a quase todo investidor são os imóveis. Ativo sólido e real, podem ser rentáveis e seguros. Mas junto com eles vem as dúvidas e o medo de perder dinheiro.
 
Não dá pra negar o frio na barriga quando se investe pela primeira vez em qualquer tipo de ativo, mas como geralmente imóveis imobilizam muito dinheiro, pode-se também perder muito caso alguma coisa dê errado.
 
Um dia faço um post sobre as burocracias além do que já escrevi, mas hoje quero falar da parte física e sólida. Também não sei se tenho muito assunto pra questões de papelada. Cada caso é diferente, mas geralmente é coisa fácil de se resolver, pelo menos no que sei dos imóveis leiloados pela Caixa. Além disso, eu consultaria um profissional do ramo pra resolver qualquer questão. Lembre que aqui eu não recomendo nada pra ninguém, cada um é responsável por si.
 
Bom, imóveis são, dentre outras coisas, tijolo, madeira, aço e concreto. Essas coisas estragam com o tempo e tem que estar perpetuamente reformando, é necessário ter e saber usar ferramentas e material de construção, elétrico e hidráulico. Não se pode ter a mentalidade (que a maioria tem) de que pode esquecer depois que comprou que vai durar pra sempre... Não vai.
 
Na melhor das hipóteses tem que revisar uma vez por ano. Claro que depende da qualidade do material, mas isso se você quiser manter seu imóvel ou até aumentar seu valor. Não existe muita coisa mais chata que reformar um imóvel, mas é necessário e quase sempre vale a pena. Deve-se ver as pequenas reformas como investimento, não como custo.
 
Nos imóveis existe um fator emocional muito grande na hora da compra. Claro que a qualidade do material e metragem contam e muito, mas o fator emocional é o principal. Como já disse aqui e acredito, qualquer parede que erguer ou demão de tinta extra passa a valer bem mais do que foi gasto.
 
Se houver 10 casas iguais na mesma rua, a mais bonitinha quase sempre vende mais rápido. E deixar bonitinha geralmente não vai muito além de massa corrida, grama cortada e tinta.
 
Perigos comuns
 
 
 
 
Nos imóveis de leilão existe um tempo entre você comprar e ter efetivamente a posse do imóvel que pode variar entre dias ou meses, uma vez que o imóvel pode ou não estar ocupado (no caso dele estar ocupado, paciência e negociação, ou apelar pro rigor da lei). E nessa janela de tempo mora um grande perigo, pois te vendem ele SUPOSTAMENTE de um jeito, e depois de comprado nas condições acordadas já era... Você assina como se tivesse revisado o imóvel e isso nem sempre acontece.
O que pode ocorrer de ruim? Alguém pode entrar lá e detonar o imóvel, ou mesmo quem ainda se encontra ocupando e sente raiva por ter perdido o imóvel. Este provavelmente é o maior medo de 9 entre 10 investidores.
 
É comum acontecer? Até onde eu sei, não, não é comum. De todas as pessoas que consultei, todas disseram que o perigo existe, mas apenas duas disseram que viram ocorrer. Uma delas foi um amigo que comprou uma casa a 10 anos atrás. No caso dele, o morador simplesmente deixou de cuidar e começou a viver na imundície, jogando lixo no chão. Quando após alguns meses meu amigo tomou a casa acompanhado de um oficial de justiça, a casa parecia um chiqueiro e teve de ser limpa e pintada, mas não haviam danos estruturais.
 
O outro foi o profissional que me auxiliou na compra do imóvel. Ele disse que trabalha a 15 anos com isso e só viu um caso mais sério, onde o antigo morador fez buracos em todas as paredes da casa com um martelo. Não chegou a danificar a estrutura, mas deu algum gasto e trabalho remendar tudo. Ele me disse que o mais comum é as pessoas pararem de cuidar e até limpar, apenas esperando o dia em que serão despejadas. Existem casos leves de vandalismo mas quase nada sério. Do tipo que o comprador acaba gastando mil, dois mil ou cinco mil pra reformar e deixar a casa legal novamente (estou falando de casas populares).
 
O que um vândalo ou algum invasor podem fazer que pode custar mais caro?
 
Quebrar o piso, arrombar portas, rebentar os canos, arrancar a fiação elétrica, marretadas nas paredes, quebrar trincos e dobradiças, riscar nas paredes e tudo mais que a imaginação permitir. Certo dia vi na televisão que existe uma gangue em Las Vegas que procura casas abandonadas (executadas judicialmente) para danificar tudo o que puderem. Um caso que me chocou foi que deram descarga no vaso sanitário de alguns sacos de cimento, comprometendo toda a canalização da casa. Custou um dinheirão.
 
Na cidade onde eu morava e comprei o imóvel também existe uma gangue que caça imóveis vazios. Geralmente atacam casas nas vilas mais pobres e conjuntos habitacionais e ficam vivendo lá até serem expulsos. As pessoas comuns tem medo de comprar imóveis em locais afastados e que não conhecem e essa gangue de vadios acaba se beneficiando.
 
Isso tudo acima e o desconhecimento em resolver os problemas que surgem acabam causando medo no investidor comum, por isso só vi dois tipos de pessoas nos leilões que participei (fui em dois ou três para ver como funcionava e dar lances baixos): Gente pobre que perdeu o imóvel e tenta recompra-lo através de um laranja no leilão, e os famosos "tubarões" que arrematavam os melhores itens.
 
Na minha opinião este não é um ramo difícil de se ganhar dinheiro, basta como em qualquer outro campo, estudar bastante, se relacionar com quem já fez e gastar tempo considerável procurando boas oportunidades. Tem que falar com sindico, ver quem está dentro do imóvel, porque perdeu, etc. Imóvel bom não é aquele que os números dizem ser bom. Vai muito além de metragem, região, qualidade da construção e preço. Muitas vezes um imóvel onde se vai lucrar menos, porém que seja mais líquido, vale mais a pena.
 
Por enquanto é isso, grande abraço.