domingo, 7 de fevereiro de 2016

Crise financeira mundial - parte II

Continuando o post anterior.

Dizem que o rendimento do Ouro não é bom se comparado com outros investimentos levando em consideração a inflação. Isto não é totalmente verdade pois o dinheiro de verdade pode até render, mas baseado em débito, ou seja, seu real valor, comparado ao Ouro, compra muito menos do que a 100 anos atrás.

Um dolar a 100 anos comprava muito mais do que hoje.

Uma grama de ouro comprava muito menos do que uma grama de ouro compra hoje.

O dólar perdeu 97% do seu valor desde 200 anos atrás, mas desde 2008 foram impressos trilhões a mais pra salvar grandes bancos. Evetualmente o dinheiro impresso por governos chega a seu valor real, ZERO.

Seguindo em frente, ainda melhor que o Ouro para momentos de crise é a Prata. A prata é muito mais escassa que o ouro atualmente, e pelo que pesquisei existem apenas mais 10-15 anos de mineração no mundo no ritmo atual, se tornando muito mais escassa. Além disso a prata tem uma aplicação maior na indústria que o ouro, ou seja, seu valor é ainda mais "real".

Para melhor entendimento, assista o vídeo abaixo, com legendas:



Como já disse no blog, pedras e metais preciosos, imóveis e terras, são os ativos que sempre foram valorizados por todos os povos.

As terras foram motivo para muitas guerras e para sempre serão, dados os recursos e energia que geram.

Não estou dizendo para largar tudo e investir em ouro, ou seja no que for. Este post é apenas mais um para lembrar você de diversificar e não deixar toda sua grana num banco ou na conta do governo.

Pra finalizar, ter a capacidade de abrir seu próprio negócio e deixar de ser empregado. Almeje isso pra algum dia na vida. O ativo financeiro mais valioso é a mente do homem.




36 comentários:

  1. "O ativo financeiro mais valioso é a mente do homem"

    Exatamente. Muito bom, CF.

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  2. Boa dicas de compras.
    Não sabia essa da prata, vou começar a cogitar comprar velharia por aí só pelo valor do metal.

    Abraços!!!

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    1. Sempre vale a pena comprar jóias e velharias de valor. As pessoas geralmente vendem baratinho.

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  3. Uma grama compra nada
    Um grama de ouro aí tem algum valor

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  4. O que você acha de comprar jóias de ouro 18k? Você acha que vale a pena?

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    1. Eu não sei avaliar os preços, mas sei que vale a pena comprar de pessoas desesperadas. Conheço talvez uma dezena de pessoas que colocou no prego jóias valiosas por menos que nada em momentos de dificuldade. O difícil é encontrá-las.
      Acho que comprar em loja não vale a pena. Tem umas lojas que vendem barras de ouro e de prata, nunca comprei, mas imagino que seja um bom modo de diversificar patrimônio se você tiver um cofre em um lugar seguro.

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  5. Notificações, esqueci de marcar.

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  6. Meu caro, blz?
    Tem sido pertinente seus posts. Eu tenho visto muitos vídeos no youtube ante de vc postar aqui... te garanto que tem outros bemmm interessantes para vc postar aqui, nao que oq vc postou nao seja.
    Enfim, o problema é mais "simples" do que parece. Simplesmente estamos criando uma bolha de títulos públicos.
    Aconteceu em 1929 com ações, aconteceu em 2008 com imóveis e agora, ao que parece, está se inflando a "bubble bonds".
    A cada governo que passa, ele lhe dirá: "Devo, nao nego, pago quando puder". O Brasil, por exemplo, tem juros muito atraentes em seus títulos públicos. Hoje a dívida interna é X do PIB. Em 2026, quando for necessário quitar os empréstimos que pegou hoje através dos títulos públicos, de forma incontroversa (quem diz é o histórico - tanto de países desenvolvidos, quanto em desenvolvimento), terá a sua dívida interna em X+Y do PIB. O que fazer? Emissão de mais títulos!
    Não sei se tem algum "problema" nisso tudo, sabe. Até porque nunca aconteceu até hoje. Será que um dia vai acontecer?
    Se sim, o primeiro país.
    Japão deve mais de 400% do PIB. Existe lógica? nenhuma! É por isso que eu fico pensando oq poderia acontecer. EUA deve mais de 100% do PIB faz tempo. E oq todos os países devem, jamais irá diminuir, pelo contrário.
    Recomendo bastante a leitura do livro "O Capital do Século XXI".
    Vamos pensar numa economia doméstica.
    Quando vc, na sua casa, está devendo o cartão de crédito e precisa colocar a conta do cartão em dia vc tem as seguintes opções:
    1) Pegar outro empréstimo, quitar o cartão de crédito, e prolongar a sua dívida de outro lado. Essa é a solução mais burra e é a que todos os governos usam e preferem, pois quem irá pagar a conta não será o governo deles. Resultado dentro da sua casa: uma hora vc se sufoca e a nao ser que vc pegue mais empréstimo e cobrando juros cada vez mais altos, vc nunca terá dinheiro.
    2) Vc JAMAIS pega empréstimo para nao se apertar mais ainda a longo prazo. Vc se aperta no curto/médio prazo mas uma hora vc quita a sua fatura (ou boa parte dele) do cartão de crédito sem dever ninguém. (nem vou citar a parte de cortar gastos). Te pergunto: que governo tem interesse em optar por essa segunda solução? A solução doméstica é não fazer dívidas. A solução governamental morre no mesmo sentido. Ou seja, a solução seria o governo do país não se endividar, isto é, não emitir títulos públicos, estancar a dívida, cortar custos e aumentar o PIB com políticas públicas pró-mercado.
    Mas como falamos de uma dívida monstruosa e que "o governo de hoje" não irá pagar a conta, oq é mais conveniente? Pegar emprestado e prolongar a dívida.
    Uma hora eu passo aí pra debater mais. Esse assunto é muito bom de se discutir, mas pela internet é bem complicado a gente fazer se entender.
    Espero que tenha entendido a minha linha de raciocínio. Não se esqueça de ler o livro que citei.
    Abraço

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    1. Sim anom, eu sei como funciona, mas não é possível aumentar o teto da dívida pública eternamente. Por isso já se discute substituir o dollar como divisa internacional, e ai o mundo vai pagar a conta.
      Agradeço a recomendação, mas este livro está longe na minha lista de prioridades. Considero o autor um novo messias picareta do progressismo. Ele é justamente a favor do aumento do débito público e que países endividados sequer paguem suas dívidas.
      Apareça sempre que puder.

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    2. Esse autor Thomas Piketty se revela um socialista de carteirinha, livro totalmente manipulado, começando pelo efeito multiplicador que vertentes da escola keynesiana teima em não reconhecer.
      Qual a dificuldade de se entender um conceito tão simples: Existe um numero finito de bens uma moeda inflacionada, quanto mais se inflaciona base monetária maior será valor sobre bens de consumo, mais dinheiro será preciso para comprar tal bem.
      Fazer rolagem da dívida ad hominem se revela outra utopia progressista, uma hora calote chega precisa-se recorrer para reestruturação da dívida pública.
      No Brasil já houve 3 estruturações de dívida pública vários planos monetários.
      O game funciona da seguinte forma primeiro se infla dívida pública até não conseguir fazer mais rolagem.
      Existe 2 formas de conseguir diminuir a dívida :
      Heterodoxa: Via inflação só disponível para quem detém monopólio do Bc caso do Brasil.
      Ortodoxa: Gastando menos do que arrecada ponto final.
      Estes 2 sistemas ainda estão sujeito a uma quebra, mantido perda de confiança na moeda não existe ortodoxia , heterodoxia que de jeito.

      Uma coisa que este pessoal keynesiano nunca vai entender:
      Inflação: Não significa aumento de preços , mas sim aumento da base monetária.
      Caso do Brasil, Bc acredita que consegue baixar inflação aumentando juros , quando na verdade governo continua gastando mais do que arrecada, inflação estando indexada com as contas governo tende aumentar com tempo desde que mantidas as condições atuais.
      Portanto não percamos tempos com livros anti científicos pró governo.
      Joguem este jogo acompanhem indicadores em caso de deterioração da dívida/pib, credit default swap, bitocoins, terras produtivas.
      Apartamento&casas tendem a não se revelar de grande valia em um cenário de crise sistêmica, não para produzir nada sem terras! Para piorar boa parte do preço tende depreciar.
      De preferência para terra produtivas,outro, prata etc.
      Não acredita neste conceitos apenas estude 100 anos de economia tire como base grande depressões que foram fomentas por expansão da base monetária acompanhem preço dos imóveis.
      Melhor investimento em crise sistêmica terra produtivas, ouro e prata.

      Não existe rolagem ad eternum uma hora precisa-se recorrer para reestruturação da dívida pública.









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    3. Livro do tomas serve nem para limpar bunda, qualquer livro da escola austríaca desmantela este monte de mentiras.
      Pessoal keynesiano quer revogar leis da matemática, porem tudo voltar se repetir década após década.
      100 anos de repetição do game, primeiro fazem rolagem da dívida fomentam bolhas depressões etc, depois quando não da mais para fazer rolagem criam outra base monetária fazem reestruturação da dívida.
      Assim por diante!
      Não adiante ir contra isso tem de saber como funciona tirar proveito, assim que funciona com banqueiros, grandes comerciantes, investidores e especuladores.
      Esse pessoal opera sobre ciclos, na época de boom constituem reserva em valor.
      Na época crise compram tudo por preço de banana e assim por diante, sabem que governo não consegue viver sem dinheiro alheio para fazer rolagem da dívida.






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    4. Conhecimento negócio sempre foi operar em cima dos ciclos.
      Esse pessoal keynesiano nunca vai aprender, sempre tendem repetir este game, estamos com 100 anos de repetição.
      Primeiro inflaciona , depois faz rolagem e por ultimo estruturação.
      Como ganhar em cima desse pessoal lunático?Operando em cima ciclos assim como grande especuladores, investidores, empresários, banqueiros etc.
      Bolsa de valores compre na crise venda no BOOm, imovel compre na crise venda no boom.
      Reserva de valor ouro, platina e dólar com uma pequena porcentagem da carteira.
      Terras produtivas quando adquirir um nível mais robusto de seu capital.
      Nunca fique comprado em períodos de expansão ou bolha, mesmo se ficar tenha certeza que não vai injetar novos recursos, desvie fluxo de caixa para reserva de valor, fomente uma reserva para aproveitar Clash da bolsa de valores.




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    5. Concordo, até por que li as críticas do instituto mises e de um pessoal americano após lançarem o livro, então não tenho como prioridade lê-lo neste momento.
      Não acho que eles não aprendam, são as massas que são burras mesmo. Acham que é só taxar os ricos que vai ter saúde e faculdade pra todo mundo, então aparecem espertos pra vender o sonho.
      O próprio keynes estava a ponto de admitir que estava errado antes de morrer. Convenientemente isso foi apagado da história.

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    6. O autor Thomás pikkety é um picareta do progressismo? No que vc se baseia pra falar isso?
      O outro falou q o cara é um socialista de carteirinha. Tbm pergunto: em quê vc se fundamentou para falar isso?
      Gostaria de respostas fundamentadas, pois os livros dele que li não me fazem concluir que ele Eh um picareta do progressivos é muito menos socialista de carteirinha, pois ele é contra (explicitamente contra) o Estado do bem-estar social.
      Em o capital do século XXI, ele sequer mostra alguma conclusão fatica ou tendência. Apenas mostra dados históricos e suas coincidências ou não de acordo com o momento histórico. Ele traz os dados e pondera sobre o aumento ou diminuição da desigualdade procurando um paralelo que cabe ao leitor examinar.
      Perdoem-me, mas até que vcs possam me mostrar o contrário, vou crer que vcs estão sendo influenciados por críticos do autor, que fazem o "marketing negativo".
      O próprio piketty faz observação em suas obras no sentido de nada que ele fala ou analisa é uma verdade absoluta. Elenco traz dados e faz relação com a taxa de retorno do capital.
      Como pode ser considerado socialista de carteirinha um cara que fala em progressividade de imposto e chama a atenção e preocupação com os paraísos fiscais.

      Cito o Soulsurfer: thomas pikkety ao menos trouxe provocações objetivas sobre temas espinhosos. Concorde, discorde, mas o faça refletindo você mesmo, não simplesmente "comprando" ideias alheias sejam de quem for.

      ao contrário de muitos "economistas charlatões", pikkety ao menos propõe discussões com muitos dados.

      Observação: ele mesmo alerta que os dados colhidos, por serem emitidos pelos próprios Estados, não são confiáveis.

      Ass: surfista

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    7. Como te disse, não li o livro dele, apenas alguns excertos criticados pelo Instituto Liberal e Instituto Mises Brasil.
      O que sei é que é sim, o mais novo messias progressista, que deseja justificar confisco de herança e alíquotas de imposto cada vez maiores.
      Não importa se forem só para o que ele chama de ricos capitalistas, não dá certo e torna todos pobres, menos os trastes quem vivem de dinheiro "público" pra criticar o capitalismo, como ele.
      Essas discussões que ele supostamente trás à tona ocorrem todos os dias a pelo menos 200 anos, e eu teria mais cuidado em recomendar um livro cheio de dados manipulados (sabia?).

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    8. Se Piketty houvesse lido os economistas seguidores da Escola Austríaca, e estivesse a par do debate sobre o cálculo econômico, ele já teria percebido que, em um mercado livre e desimpedido [no qual não há privilégios e subsídios estatais, tarifas protecionistas e agências reguladoras protegendo empresas], não há como surgir uma situação de acumulação de riqueza na qual há apenas um único indivíduo ou cartel dominando tudo. Com efeito, uma situação em que há um único e poderoso cartel ou um único e poderoso proprietário é o equivalente a um completo socialismo e, portanto, a uma situação em que uma alocação racional de recursos seria impossível, como Mises explicou clara e profundamente.

      Foi Murray Rothbard quem brilhantemente demonstrou que a capacidade do cálculo econômico decresce à medida que aumenta o tamanho da empresa. Só que esse argumento pode ser igualmente aplicado à concentração de propriedades nas mãos de um só indivíduo.
      Para Piketty, a taxa de retorno sobre o capital é como se fosse um mítico fluxo de renda que depende não da capacidade dos proprietários do capital, mas sim de quanto capital você detém. Só que a distribuição de riqueza não é tão arbitrária quanto Piketty gosta de imaginar. O consumidor detém a palavra final na decisão sobre quem deve ser o proprietário dos fatores de produção. Como explicou Mises em Ação Humana, os ricos "não são livres para gastar um dinheiro que os consumidores não estão dispostos a lhes fornecer continuamente ao pagarem mais pelos produtos".
      Dado que a teoria econômica que fundamenta a tese de Piketty é fraca, suas explicações não batem com as evidências empíricas. Com efeito, o próprio Piketty teve de admitir que "não vejo r > g como a única, ou mesmo a principal, ferramenta para se considerar alterações na renda e na riqueza no século XX, ou para prever o caminho da desigualdade no século XXI". E, de fato, r > g não é um ferramenta útil para a discussão sobre a crescente desigualdade na renda do trabalho. Surpreendentemente, o próprio Piketty admitiu a debilidade de seu modelo perante o fato de que o aumento da da renda dos mais ricos nos EUA durante o período 1980—2010 deveu-se majoritariamente a uma crescente desigualdade nos salários, e não à taxa de retorno do capital.
      Mais de 100 anos atrás, um economista Frances publicou um livro sobre desigualdade. Assim como o livro de Piketty, aquele livro foi celebrado nos EUA. Porém, ao contrário de Piketty, Paul Leroy Beaulieu tentou explicar em seu livro, Essai sur la Répartition des Richesses (1881), por que ele acreditava que a desigualdade, sem ser erradicada, diminuiria nas sociedades capitalistas. A radical diferença de tom entre os dois livros é uma boa ilustração da falência intelectual tanto dos EUA quanto da França desde a Belle époque. Do liberalismo clássico, sucumbimos à ilusão do igualitarismo; e do otimismo liberal quanto à ordem de livre mercado, degeneramos para o pessimismo socialista e igualitário.

      Atualmente, a grandes desigualdades econômicas se devem à violenta intervenção do governo no mercado . Por isso, deveríamos repensar se não seria mais sábio dar mais atenção a Paul Leroy Beaulieu do que a Thomas Piketty.

      O gráfico do piketty é mágico não estamos sendo influenciados por ninguém.
      Modelo totalmente fora da Racionalidade matemática, quem anda precisando estudar mais aqui é você.
      Que nem se deu ao trabalho de aprofundar na teoria economia para saber exatamente o que piketty defende.
      Para piorar deveria saber da onde piketty tirou dados economicos para plotar gráficos totalmente manipulados.

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    9. Thomas Piketty, um professor neomarxista francês, escreveu um livro de quase 700 páginas, publicado pela Harvard University Press. Seu título é Capital no Século XXI, em homenagem a Das Capital, obra de Karl Marx escrita no século XIX. Foi recebido com aplausos delirantes da esquerda intelectual e já consta nas listas de mais vendidos do The New York Times e da Amazon.

      Embora seu livro seja ostensivamente dedicado ao estudo do capital e de sua taxa de retorno, Piketty aborda o assunto sem aparentemente ter lido uma única página de Ludwig von Mises ou de Eugen von Böhm-Bawerk, os dois principais teóricos deste assunto. Não há uma única referência a qualquer um destes indivíduos em seu livro. Existem, no entanto, setenta referências a Karl Marx.

      Em seu livro, Piketty argumenta que a poupança e a acumulação de capital feita pelos capitalistas geram apenas a redução dos salários dos trabalhadores. Segundo Piketty, o capital acumulado não tem nenhuma ligação com o aumento da produção; o capital acumulado em nada contribui para o aumento da produção. Tudo o que ele faz é, supostamente, aumentar a fatia da renda nacional que vai para os lucros ao mesmo tempo em que reduz, de maneira equivalente, a fatia que vai para os salários dos trabalhadores.

      Logo, dado que o capital acumulado não gera nenhuma produção adicional, o efeito de uma mudança nestas duas fatias é uma correspondente mudança em termos absolutos — ou seja, um aumento nos lucros reais dos capitalistas e uma diminuição nos salários reais dos trabalhadores.

      Para evitar esta infindável e destrutiva acumulação de capital, bem como sua consequente "espiral de desigualdade", Piketty defende um imposto de renda progressivo, cuja alíquota pode chegar a 80% "sobre rendas acima de US$500.000 ou US$1 milhão por ano", acompanhado por um imposto progressivo que incide diretamente sobre o próprio capital acumulado, cuja alíquota pode chegar a 10% ao ano.

      As alegações de Piketty sobre as fatias da renda nacional que vão para os salários dos trabalhadores e para os lucros dos capitalistas podem ser refutadas simplesmente ao imaginarmos as consequências de um aumento na poupança e nos investimentos dos capitalistas, e então observarmos as consequências disso, tanto nos salários pagos quanto na quantidade de lucro no sistema econômico. Será possível observar que os salários pagos necessariamente aumentarão e a quantidade de lucro necessariamente diminuirá, resultados diametralmente opostos às alegações de Piketty.

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    10. Vários artigos, inclusive na grande mídia, já foram escritos comentando os vários erros teóricos, bem como as flagrantes manipulações de dados, encontrados no livro-sensação do momento, Capital no Século XXI, do francês Thomas Piketty.

      O Financial Times, por exemplo, descobriu que o livro contém dados que foram deliberadamente adulterados.

      Juan Ramón Rallo decidiu testar empiricamente a tese central propagandeada pelo livro — a de que a riqueza dos bilionários aumenta quase que por inércia, a uma taxa maior que a do crescimento da economia — e também descobriu que ela não se sustenta.

      E Hunter Lewis mostrou que os dados utilizados por Piketty não apenas foram erroneamente interpretados por ele como também, e ainda pior, são baseados em extrapolações criadas pelo próprio autor.

      Meu intuito aqui é outro: quero chamar a atenção para o estupefaciente ódio à propriedade privada e aos básicos direitos à privacidade financeira que permeia todo o livro. A maneira mais rápida de fazer isso é simplesmente reproduzindo algumas das mais aterradoras frases contidas no livro, as quais vão logo abaixo.

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    11. À medida que você for lendo as frases abaixo, lembre-se de que o livro de Piketty vem sendo celebrado por toda uma gama de intelectuais progressistas, os quais, mesmo quando eventualmente o criticam pontualmente — como fez Larry Summers, ex-secretário do Tesouro de Bill Clinton —, fazem questão de ressaltar que o livro é simplesmente maravilhoso.

      O motivo de tais intelectuais estarem dispostos a relevar os vários erros metodológicos, teóricos e empíricos encontrados no livro é simplesmente porque eles endossam o espírito do livro. E quando você finalmente entender qual é exatamente esse espírito, você ficará extremamente preocupado quanto ao futuro. Apenas leia o material coletado.
      "Impostos não são uma questão técnica. Impostos são, isso sim, uma questão proeminentemente política e filosófica, talvez a mais importante de todas as questões políticas. Sem impostos, a sociedade fica destituída de um destino comum, e a ação coletiva se torna impossível." (p. 493)

      "Quando um governo tributa um determinado nível de renda ou de herança a uma alíquota de 70 ou 80%, o objetivo principal obviamente não é o de aumentar as receitas (porque essas altas alíquotas nunca geram muita receita). O objetivo é abolir tais rendas e heranças vultosas, as quais são socialmente inaceitáveis e economicamente improdutivas..." (p. 505)

      "Nossas descobertas [de Piketty e de seus co-autores] possuem importantes implicações para o grau desejável de progressividade tributária. Com efeito, elas indicam que impor alíquotas confiscatórias sobre as altas rendas não apenas é possível como também é a única maneira de acabar com os aumentos observados nos altos salários. De acordo com nossas estimativas, a alíquota ótima de imposto de renda para os países desenvolvidos é provavelmente uma maior que 80%." (p. 512)

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    12. Essas frases revelam que Piketty na realidade não tem nenhum interesse em apenas aumentar as receitas dos governos com seus esquemas tributários; o que ele realmente quer é acabar de uma vez por todas com a formação de fortunas.

      Para finalizar, um alerta a todos que ainda prezam valores ultrapassados como privacidade financeira e estado de direito: preocupem-se. Piketty e todos aqueles que estão tecendo louvores a seu livro não têm a mais mínima consideração pela maneira como uma pessoa construiu sua fortuna. Não importa se você trabalhou duro, poupou e foi um corajoso empreendedor. Tudo será confiscado. Eles, aliás, nem sequer têm "planos nobres" para como irão utilizar toda a propriedade que pretendem confiscar — o objetivo é apenas o de garantir que uma pessoa rica deixe de ser rica.

      Se você for razoavelmente rico, é melhor se tornar amigo de Piketty e sua turma, e bem rápido. Talvez assim eles permitirão que você mantenha pelo menos uma fatia de suas propriedades.

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  7. Concordo que o dólar em si não tem valor, porém atualmente nenhuma outra nação quer ter a moeda de reserva mundial, até porque quem tem a moeda de reserva mundial não tem real controle sobre sua moeda. Muitos acham que a China quer ter a nova moeda mundial, com o Yuan, porém o PCC não quer perder o controle sobre sua própria moeda. Acredito que existirão mais crises nos eua que enfraquecerão o dólar, mas como já foi feito anteriormente, outros países como Japão, Alemanha e a própria China, comprarão dólar quando o FED começar a imprimir, já que grande parte de seus patrimônios também estão ou advém do dólar. O dólar só perderá a o seu status de reserva mundial, caso fatores geopolíticos cheguem ao ponto de serem mais importante que toda a economia mundial.
    Acredito que o dólar irá perder isso um dia, porém ou será para moedas digitais lentamente ou de uma forma abrupta, causando uma crise mundial. O diferente desse tempo é que estamos todos conectados, perder a reserva mundial no passado era bem mais fácil e menos doloroso na economia mundial em geral.
    Desejo muitos sucessos nos seus investimentos. :)

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    1. Olá.
      Parece que a cada 40 anos em média o sistema monetário mundial sofre fortes mudanças. Estamos no limiar de uma mudança, isto não tenho dúvidas, até em razão das moedas digitais que você citou.
      O yuan não substituirá o dollar pois também é altamente inflado. Mas a própria China propôs ao FMI a substituição do dollar como reserva internacional.

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    2. Sim, historicamente isso realmente aconteceu. Dá uma pena ver Portugal que era super rico agora estar endividado. Porém não acho que será tão fácil trocar, todos estão super conectados agora. Bom, mas se trocarem os americanos terão que voltar a ter a competitividade que tinha antigamente. Voltar a exportar de verdade, ao invés de viver apenas importando. (eu gosto dos eua, mas que eles estão importando mais que exportando sempre, é um triste fato)

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    3. Você está correta.
      O que me preocupa é que caras como eu vão se tornar miseráveis e voltar pra estaca zero.

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  8. conhecimentofinanceiro, esqueça esse preconceito e leia o livro (falou quem tinha o mesmo preconceito)

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  9. Quem quiser comprar ouro barato, conheço lojas que vendem ouro 18k mais que barato, tudo com nota fiscal e comprometimento. Quem quiser comprar, só dar um toque(não, não ganharei nada com isso, é que também compro lá, e ajudar quem é da real não tem preço!).

    Sobre terras e imóveis, também tenho 2 imóveis que um dia serão meus, e também não desfaço deles por nada.

    Gostei do blog, ótima proposta, irei acompanhar.

    Abraço.

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    1. Obrigado pela dica, eu não vou investir em metais agora por que estou indo embora do país, e só quero físico.
      Legal sua estratégia com os imóveis. Patrimônio não se gira. Já que provavelmente vai ganhar eles, bom deixar pra diversificar.
      Lhe adicionei no Blogroll.

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  10. Sendo ouro ou prata. Devemos sempre zelar, pois o que ocorre atualmente é pra acabar com tudo mesmo.

    Acompanho esse sobe e desce das moedas, utilizo esse site: http://cc.tmweb.com.br muito bom e simples.

    Abraço a todos

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  11. Ganhar em dólar com o adsense seria uma boa.

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    1. Sempre penso nisso, mas tem que pagar imposto todo o mês por ser renda advinda do exterior, não?
      Não acho que meu blog tenha um futuro muito rentável.

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