É verdade que não existe empreendimento que dá mais retorno que ser sócio de uma empresa bem gerenciada em um mercado com demanda. Com crise ou sem crise, um estacionamento no centro de uma metrópole é uma mina de dinheiro. Infelizmente no Brasil não é qualquer estacionamento que pode abrir capital (isto é sim uma lástima).
Segundo um trader e analista famoso que acompanho pelo Facebook, títulos batem ações tanto nos USA quanto pelo mundo a pelo menos 16 anos. Veja:
No Brasil a maioria esmagadora das ações perde para os Títulos de renda fixa mesmo no longo prazo em razão dos juros altos. Ainda não me apresentaram gráficos demonstrando algo diferente disso.
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A recomendação mais séria que vi foi além de diversificar, investir nos mercados com tendência de alta. Neste momento temos o ouro (no mundo) e o Dólar (no Brasil) neste quadro, e imóveis e renda variável em tendência de baixa.
Não adianta comprar ações achando que vai ficar rico quando a crise passar pois estamos em uma tendência de baixa no planeta terra inteiro. Não digo para não comprar ações de boas empresas mas acho razoável segurara onda pois ninguém sabe até onde as bolsas vão descer.
Portanto uma boa ferramenta é, a partir de seus estudos, ser capaz de descrever os motivos de investir em um ou outro ativo e ser capaz de relacionar como no quadro abaixo (lembrando de não girar patrimônio).
ATIVO
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TENDÊNCIA
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y
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baixar
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Subir
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z
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baixar
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k
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baixar
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Alguém pode dizer que isto é uma tentativa de adivinhar o futuro mas não é. Quando se compra uma ação de uma empresa sem dívidas e que dá lucro constante, a tendência em condições políticas e econômicas minimamente favoráveis é que a ação valorize. Assim como é tendência que desvalorizem os imóveis em cidades onde a indústria fechou e que o real perca valor perante outras moedas com o PT no governo.
Fala CF!
ResponderExcluirO livro do Jeremy Siegel, "Investindo em ações no longo prazo" tem um estudo muito interessante que mostra a evolução comparativa de ações e títulos desde 1802 até 2012 (data da última edição do livro), e as ações dão uma lavada nos títulos.
Outra: no mesmo livro, Siegel também cita um estudo que mostra o mesmo comportamento para outros 16 países (o Brasil não está nesta lista porque foram analisados países, digamos, mais importantes que o nosso).
Existem outros estudos, nacionais e internacionais que mostram algo parecido. Acho, inclusive, muito estranho os resultados deste estudo que você citou. Você pode me enviar a fonte para que eu dê uma analisada mais profunda?
Valeu e abraços!
Olá Pretenso, não li o livro, mas é lógico que tenham detonado os títulos, afinal a economia americana e mundial cresceram monstruosamente desde 1802, e não existiam políticas keynesianas e governos perdulários até a metade do século passado nos USA.
ResponderExcluirSe você considerar desde 1802 e esperar até 2030, ou até 2050 (que ainda não ocorreu) as ações vão ter dado mais lucro que os títulos.
Porém em espaços curtos (no Brasil é mais notável em razão dos juros altos), e especificamente partir de 99, como a figura mostra, ações não se deram bem contra os Títulos, e a tendência é que continue assim.
A fonte foi um post do Leandro Ruschel, dono da Liberta Global. Não sei de onde ele tirou a figura mas nela apontam duas fontes de onde supostamente foram tirados os dados.
Abraço
Poderia divulgar o trader e analista famoso que citastes?
ResponderExcluirClaro. Leandro Ruschel da Liberta Global.
ExcluirFala cf, blz?
ResponderExcluirNão exisitia política keynesiana nem até hj nunca existiu, pois para existir a política de keynes seria necessária a ausência completa do capitalismo/alguém lucrando com o trabalho de outrem.
Abraco
Já eu acredito que o que vigora nos USA é o mais puro e simples keynesianismo.
ExcluirNão sei da onde tu tirou que não existe Keynesianismo, política econômica atual se baseia nos princípios keynesianos, diria que quase toda teoria moderna que se aprende em faculdade se baseia no modelo de keynes.
ExcluirMelhor tu estudar sobre efeito multiplicador equação de keynes.
Depois que entender algo sobre teoria econômica aplique a equação de keynes com efeito multiplicador pela economia global.
Força no estudo! que mais tem é keynesianismo na faculdade, todas faculdades atuais ensinão new keynesianismo.
Existe alguma variações do keynesianismo:
Pos keynesianismo,
New keynesianinos etc
Basta ler livro de keynes correlacionar qualquer política pública atual nos últimos 100 anos.
Mineiro tu ta precisando dar uma estudada urgente em teoria econômica.
Como se sabe, os principais bancos centrais do mundo, a saber, o Fed, o BCE e os da Inglaterra, Suíça, Japão e Canadá resolveram cingir suas cinturas com o manto de "salvadores das economias do planeta" e decidiram intensificar (ainda mais!) o provimento de liquidez e "amparo" ao sistema financeiro global. Decretaram também a redução dos custos de carregamento das carteiras em dólares, para o que não titubearão em emitir papéis pintados com o retrato de George Washington e outros pais da pátria, "sempre que isto se tornar necessário" (eles têm a arrogância de julgarem que sabem quando "isto" se tornará ser "necessário")...
Além disso, como mencionou Jeffrey Tucker em seu excelente artigo A união dos bancos centrais mundiais e a transição para o sonho keynesiano, decretaram que os bancos deverão ter "acesso imediato ao dinheiro em qualquer moeda, de acordo com as condições de mercado" (eles também julgam que sabem o que realmente significa o processo de mercado)...
É um passo, sem dúvida, em direção à criação de um banco central mundial e, segundo alguns, ao estabelecimento de uma moeda global, pretensa solução advogada por Lord Keynes nos últimos anos de sua vida. Keynes chegou inclusive a dar um nome a essa excrescência: bancor. Sua idéia era retirar o poder inflacionário de cada país e entregar esse poder, imensamente multiplicado, a um banco central mundial, o que, segundo pensava, livraria o mundo dos problemas de "ausência de coordenação" ("coordenação", para Keynes, significava manipulação de políticas de "sintonia fina")
ExcluirNa época, como observa Tucker no mencionado artigo,"a ideia não vingou, mas as instituições que supostamente deveriam administrar tal sistema foram de fato criadas: o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial", que acabaram se transformando progressivamente em algo como que Ongs assistencialistas, assim como a ONU. Todos esses organismos deveriam ser sumariamente extintos, porque se transformaram em redutos de política e, em alguns casos, até, de corrupção.
CF,
ResponderExcluirTirando dados do livro:
Em 72,3% de todos os períodos possíveis acima de 10 anos as ações bateram os títulos em rendimentos.
Em 83,9% de todos os períodos possíveis acima de 20 anos as ações bateram os títulos em rendimentos.
Em 91,2% de todos os períodos possíveis acima de 30 anos as ações bateram os títulos em rendimentos.
Isso, claro, considerando intervalos dentro de 1802 a 2012. Para efeito de comparação, veja o que aconteceu nos prazos de 10, 20 e 30 anos de 1871 até 2012:
10 anos: 78,2% dos períodos possíveis as ações bateram títulos.
20 anos: 95,8% dos períodos possíveis as ações bateram títulos.
30 anos: 99,3% dos períodos possíveis as ações bateram títulos.
O livro tem mais várias comparações considerando mercados de baixa, inflação alta, juros altos, comparando riscos... eu recomendo bastante a leitura, apenas por estes dados.
Então, não acredito, em nenhuma hipótese, que os títulos possam levar vantagem sobre as ações no longo prazo. Mas vou pesquisar a respeito deste estudo.
Abraços!
Vou ler este livro com certeza.
ExcluirOla CF.
ResponderExcluirAcompanho o mercado desde 2010, e ainda nao consegui na pratica a ideia de que acoes batem a renda fixa ... Os juros altos do Brasil podem ser a resposta, como bem citado.
Ate os estacionamentos, que eram uma mina de ouro nos grandes centros, em minha cidade tem alguns fechando as portas, a maioria deles aqueles que pagam aluguel, pois a demanda caiu muito.
Abraco
Quem paga aluguel está ralado!
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