A formação profissional hoje se confunde com a pessoal, pois como qualquer livreto de gestão de pessoas afirma, existe uma barreira cada vez menor entre essas duas instâncias da vida. As corporações e os governos já ganharam nesta batalha silenciosa e pune severamente quem não se enquadra. A revolução digital trás este efeito consigo e quase ninguém te conta.
Internet mais rápida, celular e o resto das coisas híper-eficientes estão cada vez melhores em te fazer trabalhar fora de horário. Responder e-mail e whats-app pro chefinho as 23h. Ser bombardeado por notícias sem importância alguma, que você porém tem que acompanhar, e não receber nada por isso.
Já havia preparado este post a algum tempo mas vou dispará-lo agora, aproveitando que o Executivo Pobre fez um post legal relatando algumas dificuldades em contratar alguém para uma vaga de estágio. Em resumo é aquela coisa que todo mundo sabe: Essa nova geração de molengas super protegidos simplesmente não tem fibra pra aguentar as porradas do mundo corporativo (que segundo o conceito de antifragilidade te forçam a evoluir) e por outro lado parecem não ter muitas oportunidades justas de crescer através do bom e velho trabalho duro. Não tem emprego de qualidade disponível, não tem grana sobrando, nem contatos e nem mesmo estrutura familiar pra buscar experiências relevantes que te dêem a chance de trabalhar em um simples estágio.
Como falei no post dele, acredito que isso se deve à lei do estágio, que determina que todo estagiário tem de ser remunerado e causa encargos ao empregadores, como férias, décimo terceiro salário e tudo mais. Ou seja, não existe mais estágio, só emprego mesmo.
Isso é como o salário mínimo e o resto das leis trabalhistas, causa desemprego. Uma empresa que antes podia dar estágios de curta duração (eu fiz vários não-remunerados) e entregar experiência corporativa aos novos entrantes do mercado, agora afunila a seleção e forma uma verdadeira casta de super-preparados em relação aos sem nada interessante.
O ser humano é naturalmente um assistidor de netflix profissional e procrastinador, e experiência no "mundo real" corporativo é sim, uma das coisas que te tira dessa letargia mental de adolescente. Responsabilidades, receber dinheiro pelo trabalho, que é pouco, e a natural comparação com os concorrentes a cargos melhores fazem a pessoa crescer. Porque? Porque quase ninguém cresce sem experiência real. Quase ninguém tem outros lugares pra crescer (mesmo a casa) como pessoa além trabalho.
Junte isso a cultura da faculdade, onde todo mundo tem que ter faculdade e tem, e você terá hordas de pessoas despreparadas e desinteressantes para as empresas. Isso não sou eu quem afirma, mas qualquer pesquisa que demonstra que o brasileiro é um dos povos que menos produz por trabalhador em relação aos países desenvolvidos como os USA.
Eu não tenho filhos, mas sei exatamente o que fazer para aumentar as chances de uma pessoa arrumar um bom emprego sem que isso lhe faça abdicar de sua vida pessoal, que é a que mais importa pois acredito que só devemos trabalhar pra gerar valor pra nós mesmos em primeiro lugar - e assim pensava Adam Smith.
1. Trabalhar
1.1 Trabalhar desde cedo
Já contei aqui que queria trabalhar desde garoto, cheguei a pedir emprego como empacotador de mercado (trabalho que desapareceu em razão do aumento do salário mínimo e lei do estágio) mas não pude pois não tinha idade suficiente. Mais tarde meus pais mesmo, erroneamente me proibiram para dar foco nos estudos, pois acreditavam como a maioria na fórmula arcaica e estúpida de que decoreba de teoria = melhores empregos.
Amigos, trabalhar desde cedo é muito importante. Meu avô trabalhou desde os 9 anos e nunca se arrependeu, pelo contrário, só se orgulhava assim como TODAS as outras pessoas que conheci e fizeram parecido. Trabalho escravo, desumano e sem condições mínimas deve ser combatido seja para a idade que for. Proibir jovens de trabalhar sim é desumano, pois a geração de valor para a sociedade e de conhecimento para o indivíduo e de dinheiro no longo prazo para as famílias é absurdo.
Bancas de limonada são um símbolo de como o americano
aprende desde cedo a ser prático, gerar valor e lucro.
1.2 Pagar por serviços e cobrar responsabilidades na casa
Como fazer isso sendo que no Brasil é proibido? Fazendo trabalhar na sua própria empresa ou na de algum amigo, ou no mínimo pagando para executar certos trabalhos como cortar grama, reparar a casa, limpar, etc. Sim, sou partidário de que tudo na vida é visto pelo ser humano como uma relação de punição/satisfação, desde o levantar da cama de manhã até ir dormir à noite. Muitas pessoas acreditam que negociar dinheiro com os filhos não é bom, sabem porque? Porque no fundo acreditam que vão perder o controle e ter que negociar por tudo. O caso é simples. Os filhos devem receber por seu trabalho sem esquecer que uma das cláusulas do "contrato" é que ele mora e come em sua casa e tudo isso é pago por alguém.
Tenho diversos exemplos de como isso funciona. Os colegas de escola mais maduros em relação à finanças e conhecimento do mundo real que tive durante a escola foram os que tinham que ajudar na loja ou mercadinho dos pais. O resto, incluindo eu, não aproveitava o tempo de modo útil e sim gastando tempo procurando mais e mais tempo livre e procrastinando os estudos escolares (que não te ajudam em nada pra ganhar dinheiro).
Temos na nossa cultura o pensamento ridículo que trabalhar é coisa de pobre, é só ver esses caras usando na blogosfera termos como "subemprego". Quase todo mundo pensa que emprego bom de verdade vai vir após finalizar uma faculdade, e ser garçom ou vendedor de loja é algo muito baixo. Essa visão é completamente enganosa e só mantém as pessoas pobres.
1.3 Trabalhar pra aprender, nem que seja de graça
Alguma coisa a pessoa deve fazer. Nem que seja trabalhar de graça por uns dias pra aprender alguma coisa nova e poder rechear o currículo nas etapas iniciais. Gostaria que meus pais tivessem pedido para algum conhecido pra eu aprender a vender atrás de um balcão ou auxiliado em algum almoxarifado, varrendo a calçada, sei lá. Alguma coisa dá pra fazer.
Se um jovem bater em 100 empresas dizer: "Boa tarde, posso lhe ajudar em qualquer trabalho durante uma semana pra aprender algumas coisas úteis? Não tenho experiência nenhuma pra por no currículo e me interesso em trabalhar no seu ramo no futuro". Tenho certeza alguma coisa arruma. Ainda agradece ao patrão a "oportunidade de aprendizado profissional" e pede uma carta de recomendação, que vai ser útil. Aqui em Portugal e no resto da Europa se costuma pedir, até exigir em alguns casos carta de recomendação.
Certa vez pedi para uma professora de faculdade me ajudar a achar um estágio, "mesmo que sem pagamento", ela falou com uns conhecidos e me arrumou uma entrevista. Ela estava certa quando falou em aula que mesmo uma oportunidade de um dia de vivência numa empresa de nosso ramo valia a pena, e ela estava coberta de razão pois em um dia trabalhando aprendia mais do que em tudo o que vi na faculdade.
Cada vez menos os jovens tem capacidade de aprender
a trabalhar em razão das leis.
1.3 Trabalhar pra aprender, nem que seja de graça
Alguma coisa a pessoa deve fazer. Nem que seja trabalhar de graça por uns dias pra aprender alguma coisa nova e poder rechear o currículo nas etapas iniciais. Gostaria que meus pais tivessem pedido para algum conhecido pra eu aprender a vender atrás de um balcão ou auxiliado em algum almoxarifado, varrendo a calçada, sei lá. Alguma coisa dá pra fazer.
Se um jovem bater em 100 empresas dizer: "Boa tarde, posso lhe ajudar em qualquer trabalho durante uma semana pra aprender algumas coisas úteis? Não tenho experiência nenhuma pra por no currículo e me interesso em trabalhar no seu ramo no futuro". Tenho certeza alguma coisa arruma. Ainda agradece ao patrão a "oportunidade de aprendizado profissional" e pede uma carta de recomendação, que vai ser útil. Aqui em Portugal e no resto da Europa se costuma pedir, até exigir em alguns casos carta de recomendação.
Certa vez pedi para uma professora de faculdade me ajudar a achar um estágio, "mesmo que sem pagamento", ela falou com uns conhecidos e me arrumou uma entrevista. Ela estava certa quando falou em aula que mesmo uma oportunidade de um dia de vivência numa empresa de nosso ramo valia a pena, e ela estava coberta de razão pois em um dia trabalhando aprendia mais do que em tudo o que vi na faculdade.
2. Cursos e atividades extra
O "extra" aqui é dito assim somente porque a escola é vista na nossa sociedade como algo principal na vida jovem de uma pessoa. Culpa dos marxistas que buscam substituir os valores familiares pelos estatais e vem desde Lutero que deu um jeito de tornar a escola pública obrigatória, convencendo o rei que assim ia ensinar baboseiras estatais e criar melhores cidadãos e soldados.
Ruim ou boa ela é obrigatória até certa idade. Ou você matricula seu filho em uma instituição que segue o currículo aprovado pelos burocratas que sabem tudo mas nunca abriram uma empresa (e se abrissem quebrariam, vide a Wanda Rousseff e suas lojas de 1,99) ou vai pra cadeia e perde a guarda dos seus filhos.
Assim, se for possível no futuro o ideal é o Home-school, ou seja, ensinar seus filhos desde sua própria casa, tendo maior controle do conteúdo e evitando assim contaminação com o que há de pior culturalmente e também protegendo a integridade física e mental de seus filhos. Onde eu estudei presenciei coisas que não deveriam ocorrer nem em presídio, como caras que levaram facas e armas de fogo, e drogas pro ambiente escolar.
Se a única opção for matricular seu filho numa escola, que seja pública. Sim, pública pois em primeiro lugar você já financia ela com impostos, e com o preço das escola particular você poderia prover atividades bem mais interessantes que estas provêm por um valor bem mais alto, tais como:
Artes marciais - geralmente propagam valores interessantes em suas filosofias, além de ter a questão da saúde, autodefesa e superação de dificuldades. De preferência em um lugar onde exista competição (mas sem medalha pro perdedor) e treino duro. Pessoalmente nunca vi alguém aprender a defender o nariz e desenvolver equilíbrio sem ter levado soco no rosto ou uma queda, mas ai vai de cada um.
Natação - Aprender a nadar é importante na vida e acredito que devamos ter conhecimentos mínimos para "enfrentar o mundo". Ter contato com a água desde cedo desenvolve a saúde e as pessoas que conheci que não sabiam nadar não sei por qual motivo eram menos seguras de si.
Aulas de música (de preferência canto e guitarra) - Desenvolvem muito a criatividade, lado artístico e desinibição. Quem faz apenas algumas aulas de canto já canta bem pro resto da vida e desenvolve as bases pra se expressar melhor.
Escotismo - Eu não gosto de escotismo pois os escoteiros que conheci não pareciam ter aprendido nada útil. Acho que escotismo surgiu pra dar vivência ao ar livre e ensinar coisas úteis que a partir de determinada época só são aprendidas por soldados. Mas o escotismo de hoje em dia parece ter um ambiente super-protegido onde se acampa dentro de salões de festas, e ao invés estudar ancoragem para atravessar um rio atravessam piscina de bolinhas e promovem gincanas aos olhos de supervisores fora-de-forma, mas isto é apenas minha impressão. Pode, mesmo assim, ser uma atividade onde crianças tímidas possam fazer amigos e com isso aprender a se relacionar melhor.
Aulas de xadrez - Tenho a impressão que o "jogo dos reis" deixa a pessoa mais inteligente e entrega uma espécie de conhecimento comum entre os engenheiros, que é executar atividades através de um processo. Lembro que quando bem jovem, nos anos 80 e 90 meu pai convidava amigos pra jogar xadrez e conversar. Acredito que isso se perdeu ao mesmo tempo em que as relações se tornam cada vez mais vazias e o mundo burro. Poker também é interessante mas na nossa cultura jovens não jogam isso.
Línguas - Inglês "avançado" é obrigatório ser fluente e uma terceira língua é cada vez mais desejável. Se começar cedo, aprende mais rápido (ou seja se gasta menos). Youtube, Duolingo e um monte de maneiras pra ajudar que antes não existiam agora existem. No "meu tempo" aprendíamos bastante através de músicas, vídeo-game, filmes legendados e curso presencial. Hoje em dia se você aprende assim seu inglês fica um pouco ridículo.
Cursos de utilidades - Antigamente as pessoas faziam cursos de datilografia. Mais tarde de computação, e hoje como quase todo mundo tem computador desde cedo isso caiu em desuso. Os estudos mais úteis que uma pessoa pode fazer desde jovem são os de eletricidade, construção, encanamento e coisas que te tornem menos dependente de chamar alguém pra fazer por você. A internet até ajuda mas não deve ser vista como uma muleta pois pra aprender esse tipo de coisa é necessária alguma prática. Possuir algumas ferramentas em casa também é altamente recomendado.
Conheci vários brasileiros e outros estrangeiros que aqui em Portugal trabalham com essas coisas por vários motivos, mas principalmente porque é uma coisa que as pessoas sempre vão dar valor, não é todo mundo que sabe, e não é tão qualificado a ponto de ser difícil de exercer em qualquer parte do mundo.
3. Curso técnico durante o "segundo grau".
Me arrependo profundamente de não ter feito curso técnico de administração ou contabilidade durante o segundo grau. Na minha cidade existia uma escola onde podia se fazer isso, e acredito que em qualquer cidade maior do Brasil isto seja plenamente possível. Tinha também uns técnicos industriais mas estes não me interessam. Noções de Administração e Contabilidade vão te ajudar em qualquer profissão que escolha seguir mais tarde, além de abrir portas pra trabalhar em qualquer empresa como auxiliar ou analista caso não existam vagas pra sua profissão de formação superior (caso tenha).
4. Cursar uma faculdade
Se você não for muito rico como o Eike Batista (até pra ele a faculdade está fazendo falta agora) e herdeiro de uma empresa, é bem provável que lhe exijam diploma universitário em alguns momentos da vida. Em uma empresa que trabalhei, o patrão se recusava a dar aumento a uma gerente enquanto ela não terminasse a faculdade, pois já tinha estagiários formados. Não sei se isso é certo ou errado, mas é um exemplo do que pode acontecer. Muita gente nem sequer é promovida por não ter curso superior, e aliás muitos nem arrumam emprego pois diversas profissões ele é obrigatório.
Aqui dou umas dicas sobre qual curso escolher baseado na minha opinião, mas isso vai de cada um. A questão aqui é que, se possível for, curse à distância pois o conhecimento ensinado nas instituições quase não tem a ver com o mundo real, além de que cursos à distância são mais baratos e você (u seu filho) terá mais tempo livre.
Quanto ao custeio do curso, pretendo pagar:
1. Se eu tiver condições;
2. Se o curso for Engenharia Civil ou Medicina;
3. No caso da Engenharia, que trabalhe pra pagar suas outras contas. Não vai receber mais nem um centavo além do curso. Se morar em minha casa vai poder poupar mais, mas a escolha será dele.
Caso opte por algum curso fora de minha lista, minha ajuda será através de prover casa, comida, etc, com contraponto de que ele/ela trabalhe para pagar a faculdade e ajudar nas contas da casa. Isto não é uma punição e acredito estar ajudando seu desenvolvimento desta maneira.
Sinceramente, a chance de eu ter que lhe ajudar a pagar as contas escolhendo outras profissões é bem maior, então que o dinheiro venha do rendimento do que eu teria pago por este outro curso universitário.
5. Servir ao Exército
De longe meus dois posts mais acessados, talvez pelo motivo do jovem adulto ser obrigado a se apresentar com 18 anos sem ter conhecimento algum do que esperar caso das Forças Armadas lhe requisitarem (leia aqui e aqui - estão um pouco desatualizados e podem não refletir 100% a realidade do militar). No Exército você vai aprender coisas úteis pra caramba, se tornar adulto de verdade pronto pra encarar o início da vida profissional numa empresa.
Chamo a atenção que mesmo lá dentro tem coisas mais úteis pro seu futuro fora da Força que outras. Algumas dependem de escolha suas, outras não.
Em certa empresa que trabalhei, o dono só contratava três tipos de pessoas: Mulheres bonitas, pessoas indicadas (foi meu caso), e ex-militares. Meu cargo não tinha nada a ver com RH e mesmo assim eu era responsável pela recepção de currículos, que infelizmente iam todos para o lixo.
Para o tipo de empresa que ele tinha isso funcionava muito bem. De qualquer modo o ex-militar se encaixava lá por ser disciplinado e estar acostumado com trabalho duro e receber "mijadas". Ele disse em uma reunião que preferia contratar militares porque, diferente de gente com pouca experiência mas um currículo melhor, o turnover era bem mais baixo e o ambiente era mais "seguro e estável" (ele também havia sido militar), além de não precisar "pegar pela mão" e ensinar o básico do básico, como usar o horário de trabalho para trabalhar. Ou seja, todos tinham praticamente as qualidades opostas à "geração atual" citada no post do nosso amigo Executivo Pobre.
Em última instância, tendo a oportunidade de servir ao EB já vai ter sido um (talvez primeiro) trabalho, e por isso caso tenha filhos vou pedir formalmente no quartel pra que ele sirva no caso de ser homem.
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Fora tudo isso, existem vários valores que devem ser exercitados em casa e outras atitudes que pode-se ter visando uma vida produtiva e satisfatória para os filhos, como por exemplo, ensinar a poupar e investir, mas disso vamos tratando em outros posts. Também me concentrei na formação pra "empregado", uma vez que formar um "empreendedor" demanda mais discussão.
E aí, gostou? Não gostou? Não esqueça que isso tudo são apenas opiniões. Dá pra ver que, para simplesmente preparar um filho para vida profissional vai grana pra caramba, então enquanto eu não for rico vou protelar o quanto puder, e se possível mais ainda.
O próximo post será uma curta parte final deste, com foco em duas coisas simples que devem ser observadas durante a formação.
O próximo post será uma curta parte final deste, com foco em duas coisas simples que devem ser observadas durante a formação.
Muito bacana a sua abordagem. Acho que concordo com tudo o que disse - muito legal ja pensar em expor filhos a situações que possam trazer desenvolvimento. na minha epoca, o escotismo era muito interessante - nao sei como esta hoje.
ResponderExcluirUm grande abraço,
Obrigado amigo exec.
ExcluirOlá, CF.
ResponderExcluirCara, que texto bom! Eu adoraria fazer um mega comentário, mas vou ser mais básica: eu não sei exatamente quando as coisas começaram a dar errado, mas acho que a lei da palmada foi um agravante. Digo isso não porque ache que criancinhas devam apanhar - longe de mim! - mas nessa geração atual na qual "palavras machucam" ouvir uma crítica, levar uma resposta ríspida, ouvir um não são coisas que destroem. O povo da geração Z é muito fraco, meu Deus! O que eles tem de conectados e informatizados tem de mimizentos e são facilmente ofendidos por serem muito mimados.
Eu não sou muito velha (geração Y) e lido com os da Z e fico pra morrer quando vejo gente de 18, 20 anos que nunca trabalhou porque os pais "querem que eles terminem os estudos". Ou eles reclamam de que estão muito sobrecarregados porque "estudam demais". Ok, a competitividade é grande, ok, está cada vez mais difícil entrar e se estabelecer no mercado de trabalho, mas mimos e superproteção não leva ninguém a lugar algum.
Das coisas que você diz que as pessoas deveriam saber, em 'Cursos de utilidades' acho que as pessoas deveriam aprender a cozinhar, cuidar de uma casa e ter noção de economia doméstica. Homem e mulher. Isso porque o que mais vejo é jovem desesperado pra morar sozinho e quando passa um mês sem os pais não sabem se virar e a casa e os hábitos alimentares são um lixo. Também acho que é uma boa saber fazer serviços que pagamos pros outros fazerem (mulher: maquiagem, tintura, depilação; homem: barbeiro) é uma boa, nem que seja só pra se virar em emergências.
Há muito mais conhecimento espalhado pelo mundo do que faculdade. É óbvio que a educação formal é importante, mas o sucesso não se concentra nela.
Eu poderia citar seu post numa postagem que me deu ideia de fazer?
Um abraço!
OBS: escrevi demias, me empolguei.
Ola,
ResponderExcluirAprender a cozinhar é uma excelente habilidade e me ajudou muito a poupar e ter uma melhor qualidade de vida. Aliás se tem uma coisa que me considero melhor a qualquer um é na cozinha, e isso me deixa feliz.
Lavar roupa, louça, ser organizado... isso tudo é fundamental pra não ser um idiota.
Pode citar sem problemas. Um abraço
CF,
ResponderExcluirMais um post excelente!
Você anda bem blogueiro ultimamente, em? O que está acontecendo? Rsrs...
Das habilidades que você citou, eu acho que duas são FUNDAMENTAIS:
1) Cozinhar
2) Nadar
Não sou um exímio cozinheiro, porém, sei virar-me na cozinha. Sobre a natação, o papo é outro. Tenho contato com a água desde criança, por influencia da minha mãe, e se hoje eu sei nadar (muito bem) é por causa dela.
A natação é um esporte completo e, se você fizer uma pesquisa na rua, acredito que a grande maioria das pessoas não sabe nadar. Mas, coisas inúteis, todo mundo sabe fazer...
Abraços!
Fala IL, obrigado. Tenho tido mais tempo livre e escrito bem mais rápido que antes.
ExcluirNatação é completo por ser como uma "weight vest" pro corpo inteiro, ou seja, você enfrenta um ambiente com dificuldade aumentada. Até pra porrada é o melhor dos exportes complementares, e por isso acredito que influi na autoestima. Pra fazer natação você tem que "pular" em um ambiente caótico que é a água. Excelente metáfora pra vida.
O que muitas vezes falta nem são conhecimentos técnicos, falta mais pé no chão, realismo, respeito e disciplina.
ResponderExcluirE isso na maioria dos casos os pais podem ensinar e cultivar em casa mesmo. As gerações do passado não faziam trocentos cursos, os valores vinham de casa
Verdade. Os pessoas antigamente faziam diversas coisas úteis para a formação que hoje são ignoradas. Dois exemplos: Antigamente a hora de comer era sagrada, na mesa e sem TV ligada. As pessoas se olhavam nos olhos e conversavam mais. Neste momento os pais passavam mais sabedoria de vida. Agora todo mundo come sentado na frente da TV e espera que qualquer um, professor, psicólogo, Pedro Bial, sei lá, resolva seus problemas.
ExcluirOutra coisa é que os pais chamava o filho pra aprender o "modo certo" de trocar uma tomada, cortar a grama, pintar a parede, mandar um e-mail, se apresentar, apertar a mão de alguém, agradecer, lavar um prato, organizar a garagem... Isso ai é coisa de museu. Todo mundo acha que tudo está na internet, que sabe de tudo ou que é incapaz de aprender.
"acredito que só devemos trabalhar pra gerar valor pra nós mesmos em primeiro lugar"
ResponderExcluirCF, falar isso é fácil. Quero ver essa ideia entrar na cabeça do chapeiro do fast food, ou do vendedor da lojinha de 1,99. Que valor que eles estão gerando para eles mesmos? O que estão adicionando no currículo? No minimo saindo desse emprego só conseguiram a chance de arranjar outro semelhante.
Tem que se fazer um duplipensamento muito forte para que a pessoa ache que toda profissão "gera valor para si". Não pensei que encontraria esse tipo de auto-ajuda barata por aqui...
Outra coisa: Acho que você acaba desvalorizando muito o ensino superior tradicional em alguns dos pontos da postagem. No Brasil infelizmente o canudo é que vence a longo prazo, é o que todos os empregadores estão pedindo cara, não tem jeito... Esse papo aí seu de "noções de contabilidade" vão te ajudar a arrumar emprego? Dá uma saída fora da sua bolha de otimismo e vai procurar umas vagas de auxiliar: pede nível superior, comprovação de anos de experiência, experiência com softwares ABC... Não é tão fácil assim não.
Por fim: esse ponto aí sobre escola pública para economizar com os filhos. Cara, isso pode ser um tiro que sai pela culatra de forma devastadora, me assusta vc sugerir isso pensando em primeiro lugar no seu bolso (sei que falou de pagar cursos com o dinheiro que sobra, mas enfim). Pra isso dar certo, a educação familiar tem que ser muito presente, seu filhos tem que criar caráter verdadeiro pra poderem adentrar em um ambiente desses e não cair no convívio de nóias... Lembre-se que quem se mistura com porcos, farelo come. Nunca que eu daria um mole desses de colocar meu filho em pública no Brasil para economizar, muito arriscado.
- Johnny
Olá, não quis dizer o oposto. A bem da verdade é que como empregado, somente a minoria gera valor para si mesmo seja na profissão que for. Mesmo assim este deve ser o foco.
ExcluirEu suponho que alguém trabalha em tais condições porque precisa e não porque quer. Mas isso não justifica continuar em tal condição eternamente. E sim, estou afirmando que a maioria pode mudar, ou você vai aparecer aqui em todo texto falando "e se..." ou "ah mas eu não tenho um martelo pra bater no prego".
Você se surpreenderia como é fácil tornar-se gerente de um fast food e dai ir pra outra coisa. Aliás geralmente para se tornar gerente em um joint qualquer o necessário não passa de trabalho duro, interesse, paciência, algum trato pessoal e um pouco de sorte.
Onde eu realmente vou discordar de você é quando afirma que o canudo vence a longo prazo. Para poucas profissões, talvez, pra maioria o canudo serve pra arrumar um emprego que o exija, e em absolutamente nada para progredir nele.
Eu sei que não está nada fácil e de fato cada vez pior, mas fazer um curso técnico durante o segundo grau, coisa que muitos conseguiriam, ajuda pra caramba. Ou não? Muito otimismo da minha parte? Continue com seu plano que eu continuo com o meu para a minha família. Eu tive colegas de trabalho que tinham feito curso técnico de contabilidade.
E digamos que não sirva em nada pra arrumar um emprego (convenhamos que é mais interessante para o empregador que alguém que nunca fez nada), é conhecimento útil para sua vida seja a profissão que você escolher.
Sobre a questão da escola pública, tudo vai depender da realidade do seu ambiente. Exceções existem mas por enquanto acredito que meu plano vale a pena pra maioria. Ou você acha que pra um brasileiro classe média, ou classe média baixa vale mais a pena gastar R$ 500 ou R$ 1000 reais a mês na escola dos filhos (não sei quanto são os valores médios atuais), ou por na escola pública e usar de modo mais inteligente o dinheiro? A maioria não ganha 10.000 reais, mas 2, 3 ou 4. É nesses que me enquadro e para estes que falo.
Adoro auto-ajuda barata.
"Você se surpreenderia como é fácil tornar-se gerente de um fast food e dai ir pra outra coisa. Aliás geralmente para se tornar gerente em um joint qualquer o necessário não passa de trabalho duro, interesse, paciência, algum trato pessoal e um pouco de sorte."
Excluir... Vamos lá CF, nesses seus requisitos para ser gerente, só faltou um, que é o qual vc está tentando dizer que não é necessário: um curso superior em uma uniesquina. Não adianta tentar contornar isso, brasileiro é um povo que acha que ter ensino superior em qualquer curso é "ser elite", e para um jovem que está ingressando agora, é o mínimo ao que ele pode recorrer para chamar atenção dos patrões de cabelos brancos, e talvez encontrar um lugar ao sol. Não adianta só trabalhar duro: Sabe aquela história do cara que faz o serviço tão bem, mas tão bem, que o chefe nunca promove? Pois é.
Sobre o curso técnico no ensino médio eu concordo plenamente, mas desde que vc esteja falando de blue collar jobs, ou manutenção de computadores. Curso técnico no ensino médio pra trabalhar em ambiente corporativo, no máximo um curso de secretariado, e olhe lá. Mais do que isso hoje em dia (ex. técnico em administração) é jogar dinheiro fora.
-Johnny
Johnny, acho que você não entendeu nada aqui.
ExcluirEu não afirmei em nenhum momento que bastava trabalhar duro, e inclusive escrevi a respeito da necessidade de buscar um diploma.
Sem dúvidas o diploma ajuda mas não é requisito obrigatório pra se tornar gerente em empresas de ramos menos especializados. Se você pegar 100 pequenas empresas vai observar que uma parcela ínfima tem diploma. Quero dizer com isto que um chapeiro de fast food tem possibilidade, além da obrigação dadas condições normais, de buscar uma condição melhor assim como qualquer outro profissional. Não estou falando em se tornar ou não gerente de nada.
Esse papo de "no brasil é assim e ponto" não cola e é falacioso. Você está insistindo nesse maniqueísmo como se eu tivesse dito que "ou você trabalha, ou você faz faculdade".
Eu disse que trabalhar desde cedo ajuda. Disse que um curso, de preferência junto ao segundo grau, ajuda. Disse que faculdade ajuda. Essas coisas são indiscutíveis quando se observa a maioria que tem saído pro mercado sem experiência nem nada interessante após a faculdade. Mas hey, é só um conselho e você faz o que quiser da sua vida.
Outra, vir aqui e dizer que secretariado é válido, mas téc em administração é por dinheiro fora é um preciosismo que não vale a pena discutir. Se considera melhor secretariado, que seja. Manutenção de computadores? Bom também. O importante é fazer algo neste sentido. Nunca afirmei que téc adm era o melhor. Afirmei que era um bom curso independente do ramo que se escolha seguir pro resto da vida. Denovo, não estou discutindo qual é o melhor currículo para ser um executivo... Mas vejam, temos um gestor de risco e experiente orçamentista que afirma que um simples curso técnico em ADM em conjunto com o segundo grau é por dinheiro fora porque as empresas não valorizam... Bom mesmo é não fazer nada e pular direto pra uniesquina como a maioria tem feito.
Agora esse negócio de "não adianta tentar contornar"... Não seja estúpido. Você não vai chamar a atenção de ninguém com um diploma vagabundo. Pelo menos não, se não tiver experiência alguma.
O ponto aqui é que existem algumas práticas que buscam preparar pra vida profissional, e não "a chave", que você parece conhecer, pra se chegar na gerência de uma grade empresa.
Voltando um pouco, eu desvalorizo mesmo o ensino tradicional. Considero muita coisa totalmente inútil.
Você disse: "Esse papo aí seu de "noções de contabilidade" vão te ajudar a arrumar emprego? Dá uma saída fora da sua bolha de otimismo(...)"
Sim, acho que noções de contabilidade, principalmente se tiver um curso técnico, ajudam a conseguir os primeiros empregos e além disso desenrolar bem mais que alguém que não tenha o curso, ou melhor mais ainda, que tenha um curso de secretariado ou de manutenção de computadores que você citou. Isso te parece bolha de otimismo?
Concordo bastante com a parte de matricular filho em escola pública e usar o valor que seria investido na mensalidade em "especializações" de outras áreas; isso faz com que o futuro serumaninho não fique tão bitolado e expanda horizontes.
ResponderExcluirUm extra que eu adicionaria à sua lista seria Kumon, que pela repetição e velocidade, melhora o raciocínio lógico.
P.S.: não queria ficar dando pitaco sobre o layout, mas seria legal você mudar a cor dos links, só pra eles se destacarem no texto e a gente não perder nenhuma referência (como ao post do EP, que só vi que era link porque passei o mouse por cima).
Mudei a cor dos links, boa dica.
ExcluirO método Kumon parece ser excelente. O cérebro se adapta à letargia de quem não exercita e à velocidade também. Esse parece ser o caso de quem estuda nas "melhores universidades", onde o conteúdo é o mesmo que tem em qualquer outra, mas lá obrigam a ler sei lá quantos livros por semestre, ou não passa na matéria.
Discordo um pouco da sua posição porque o que presenciei em minha vida e na vida dos meus amigos/parentes foi exatamente o contrário.
ResponderExcluirHoje tenho 41 anos e posso ver que, sem dúvida alguma, os amigos e primos que estudaram (não trabalharam desde cedo) estão bem melhores (e coloca melhores nisso) do que aqueles que dispensaram os estudos para trabalhar logo (e para ganhar dinheiro cedo - pura ilusão).
Os que optaram por estudar (digo estudar, não frequentar escola e faculdade) hoje são médicos, promotores, auditores fiscais (eu), delegados, dentistas e engenheiros civis. Pelo menos na minha percepção, todos bem sucedidos em suas áreas.
Já os que optaram por trabalhar desde cedo, por achar que os estudos não compensariam, ou porque os estudos não valeriam a pena, não levariam a lugar algum, hoje são motoristas de vans, advogados de porta de cadeia (frequentaram faculdade tardiamente), vendedores de comércio, donos de comércio que quebra, abre outro, quebra de novo, abre outro e por aí vai.
Uma grande parte desses, vive de bicos e de falar mal da primeira turma privilegiada por ter estudado. Mas, tiveram a mesma oportunidade de ter estudado, mas não quiseram.
Enfim, é só um ponto de vista diferente da sua percepção.
Um abraço!
Você está certo, amigo. Só trabalhar sem se especializar vai causar um resultado com pouco valor, e provavelmente você acaba em uma profissão mal remunerada.
ExcluirQuem não estudar coisas úteis está ralado, assim como a maioria que tem se ralado por não ter experiência em nada, não saber fazer nada, e só buscar a resposta dentro da faculdade.
MUITO BOM O POST!! Queria aprender e poder ate trabalhar muito cedo . Quanto mais aprendizado, melhor!! Infelizmente so aprendemos nesse sistema mais na teoria e sabemos que teoria no Brasil é como no mundo dos ursinhos carinhosos. Para mim deveriamos aprender desde pequeno em sala de aula estas opcoes, vê se voce concorda:
ResponderExcluir1- Saber identificar e lidar com suas emoções
2- Liderança
3- Capacidade para se comunicar em público
4- Saber escrever bem
5- Matemática Financeira
6- Habilidades sociais para construir uma rede de relacionamentos
7- Aprender a arte de VENDER e NEGOCIAR
8- Compreensão básica sobre mercado de capitais
9- Compreensão sobre vários disciplinas de direito: Constitucional, Comercial, Consumidor, Tributário e Trabalhista
10- Estudar casos de empreendedores de sucesso e aprender na prática com atividades no dia a dia
11- Serviços Sociais para desenvolvimento de empatia e cidadania
12- Identificação de problemas a fim de criar soluções. Algumas das soluções transformam-se em bem estar social ou novos produtos.
Outras que nao estou lembrado aqui que poderia entrar na lista. Abraço
Concordo que conhecimento em tudo o que você citou, quanto mais cedo melhor.
ExcluirUm abraço!
Amigo, voltei com o blog reformulado.
ResponderExcluirVou postar apenas em inglês, mas você pode ver em português traduzindo com o plugin do Google que coloquei lá.
O intuito da mudança é pra eu me forçar a escrever em inglês e também para o blog ganhar o mundo.
A linha do blog continua a mesma: ações, ETFs, investimentos no exterior, John Bogle, comportamento pessoal, biografias, livros, sites, dicas de economias pessoais, superação, trabalho e estudo, Jéssica Chastain também.
Atualização mensal e resultado anual continuam. Análise de resultados de ações brasileiras sempre que sair o anual.
Mudei o sistema de comentário para o sistema do Disqus (lê-se “Discuss”), essa é uma ferramenta muito bacana pq assim vc vai ver todos os seus comentários e suas respostas e discussões num canto só, se não conhece se cadastre no site Disqus.com vale a pena sim.
Agora dá pra treinar o inglês lá e deixar sua participação. Você está no meu blogroll.
Grande abraço,
Frugal Simple.
Tudo certo. Abraço
ExcluirMuito boa essa postagem e me identifiquei bastante com a criação que eu tive:
ResponderExcluir1. Quando criança eu "trabalhava" no comércio do meu pai arrumando os produtos, vendendo e comprando produtos pro estoque.
2. Estudei em colégio público técnico no ensino médio
3. Meu primeiro estágio foi não remunerado e fui com o intuito de aprender sem me preocupar com dinheiro
4. Estudei em faculdade pública e minha família me ajudava a me manter durante o curso e tive oportunidade de estudar inglês com isso.
5. Procurei bolsas de estudo para ter atividades extracurriculares e tive oportunidade de morar no exterior como bolsista
6. O primeiro concurso público que fiz passei dentro da minha área de formação em uma carreira bastante concorrida.
O único ponto que eu gostaria de desenvolver é o empreendorismo, mas ainda tenho tempo. É na dificuldade que você cresce, principalmente se você escolher sair da sua zona conforto.
Grande abraço
Já que tem a segurança do emprego público, eu esperaria até estar mais confortável financeiramente, e abriria em nome da esposa.
ExcluirCF excelente artigo.... Eu procrastinei muito na minha adolescência e me arrependo amargamente.... Se desce para voltar ao passado eu teria começado a trabalhar com 12 anos.......
ResponderExcluirAcho que infelizmente a maioria pode dizer isso, Maluco.
ExcluirSou fã do teu blog e ia fazer uma crítica sobre o perfil do texto, mas no final você mesmo se explicou dizendo que se focou em skills de quem busca emprego.
ResponderExcluirAcredito que a tendência dos bens sucedidos é diminuir o quanto antes a dependência por emprego. E isso inclui todas essas proposições por experiências reais em início de vida, como bem sugeriu.
Sou programador mas me arrependo de não ter tido influência para estudar e dominar a arte das vendas.
Penso que vendas pode garantir uma independência absurda e necessariamente não te obriga a dominar uma atividade fim.
De todo modo, parabéns meu caro. Sigo aqui te acompanhando.
Olá Felipe, obrigado pelo comentário.
ExcluirA ideia do post surgiu lendo o Executivo Pobre, que pelo que entendi disse que está difícil achar gente interessante pra contratar. Neste sentido uma formação básica, até pra se desenvolver um pouco antes de tentar empreender pra quem for pra este caminho, é interessante.
Acho que com essas coisas básicas que escrevi as chances aumentam bastante... Bem mais que só estudando na escola e esperando se formar na faculdade.
CF excelente post, sou um pouco da geração mencionada e concordo com boa parte das coisas que você diz ae, vou até tentar fazer um post, a partir da minha realidade, para fomentar a discussão.
ResponderExcluirabs
Obrigado, lerei seu post.
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