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sábado, 10 de junho de 2017

Filme do mês: Master and Commander

Como sempre o aviso de assistir ao filme antes de ler o post.

Master and Commander (Mestre dos Mares) 

Trailer

O filme começa com a troca de guarda no navio, e segue com um aspirante que acha ter avistado algo se movendo pelo denso nevoeiro em que o navio inglês "Surprise" se encontra. O alarme é acionado e a tripulação posta em posição de combate.

Após algum tempo, quando se acha que não era nada, um poderoso navio francês chamado Acheron, mais moderno, abre fogo causando grandes danos a um mastro e ao leme do navio. De modo milagroso eles conseguem escapar pelo nevoeiro. Segundo li, alguns eventos do filme retratam eventos reais.


O ano é 1805,  a Europa está sob a tirania de Napoleão Bonaparte e a única coisa que se opõe a seu império é a poderosa, porém sob risco de obsolescência, marinha britânica.

Após o combate, com o navio seriamente danificado, a tripulação crê que o Surprise deve retornar a um porto inglês para os reparos necessários antes de seguir em sua missão de impedir que o Acheron domine os mares do sul, porém o Capitão do navio, Jack Aubrey (interpretado por Russell Crowe e no filme, pupilo do lendário Almirante Nelson) ordena que os reparos sejam feitos na costa brasileira afim de perseguir o Acheron, mesmo em desvantagem. O personagem de Crowe retrata a impetuosidade dos grandes capitães navais ingleses.


Neste momento do filme lembrei de uma cena interessante do filme "O Resgate do Soldado Ryan" onde o pelotão de resgate se depara com uma casamata. Quando um dos presentes questiona o porquê de combater, já que esta não era sua missão principal (e sim resgatar o tal Ryan), o Capitão do pelotão interpretado por Tom Hanks diz algo como: "e deixar para os próximos que passarem por aqui?".  

Pra quem gosta de história este filme apresenta vários detalhes e curiosidades sobre alguns termos que utilizamos nos dias de hoje, como de onde saiu marcar a velocidade em "nós" ou o termo "grogue" (ração de rum com água  usada como barganha pelo capitão com a tripulação). Como também a lendária disciplina e hierarquia da marinha (se você questiona a rigidez de determinadas instituições, imagine perder o respeito de seus comandados em um barco em alto mar.

Algumas coisas que escrevi (neste post)  sobre gestão de pessoas pode ser visto no filme. 

Depois de reparado, o Surprise segue em perseguição a seu inimigo. Apesar de ser de classe superior, mais rápido e com mais canhões, o Capitão Jack agora tem informações importantes sobre fraquezas do Acheron pois um de seus marujos teve um primo que o ajudou a construir e descreveu seu frame.

A aventura passa pelo perigoso cabo Horn e também pelas ilhas Galapagos, onde a fauna isolada ajudou  a elaborar a teoria da evolução das espécies. No final, os dois navios se enfrentam em uma batalha bastante violenta e um deles sai vencedor.


Apesar de gostar de militarismo e as virtudes militares, gosto de poucos filmes do tipo. Pretendo falar de mais três deles no futuro.

Como disse, este filme apresenta lições de liderança e disciplina interessantes, além de alguma ação bem feita.


Nota 9.

Dia 6 foi aniversário do Dia D, onde a liberdade atingiu com força a Europa sob o reinado de terror do socialista Adolf Hitler. Nosso EB,  marinha e a recém criada FAB estavam lá. Sou grato.

8 comentários:

  1. Fala, CF! Ótimo filme! Já vi várias vezes desde a adolescência.

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  2. Gosto de filmes marítimos, tenho licença de arrais amador. Desse filme, lembro também do sujeito que catalogava espécies, como um Darwin haha muito bom mesmo.

    Se gosta de filmes de antigos, tem um ótimo também nesse estilo chamado Rebelião em Alto Mar (1984). Atores de calibre como Mel Gibson, Anthony Hopkins, Daniel Day Lewis, Liam Neeson. É o inverso da liderança eficaz. Recomendo.

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  3. Não conheço este filme, obrigado pela dica. Vou assistir ainda esta semana se encontrar.

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  4. Não tem nada a ver com o post, mas quero sua opinião: Cartola é um jogo onde se escala jogadores, se eles vão bem, o jogador do jogo ganha pontos, se forem mal, perdem pontos.

    Acontece que pessoas não ganham nada com isso e estão ameaçando/xingando os jogadores quando eles vão mal, veja só.

    Teve um ser com capacidade de deixar o número da conta dele no perfil do facebook de um jogador famoso, porque o fulano havia escalado ele "no seu time" e apostando uma grana que o jogador iria pontuar muito. O jogador levou cartão amarelo e perdeu muitos pontos, o fulano da aposta perdeu dinheiro e quer que o jogador pague o prejuízo por o mesmo ter ido mal!

    Eu acho isso um absurdo, chega a ser um outro mundo. Quem ganha são os jogadores com o IBOPE e a globo com as mensalidades desses doidos.

    Cara são quase 10 milhões de pessoas nisso, boa parte paga a chamada "liga pró"

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    1. Ganhando ou não alguma coisa com o jogo o propósito deveria ser se divertir. Pessoas de sucesso não se importam com a opinião de desconhecidos.

      Sobre a aposta, houve um acordo entre o jogador e o apostador? Provavelmente esse cara nervosinho é só um nerd e ninguém devia se importar com os resultados das apostas dele.

      Detesto futebol.

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    2. Não existe acordo nenhum!

      Os jogadores nem sabem quem aposta neles. É um jogo apenas.

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