terça-feira, 11 de julho de 2017

O que você faz profissionalmente é o suficiente?

Olá amigos,

A uns dias atrás estava assistindo a um video no YouTube do canal "Samurai Carpenter" onde o autor dá sua opinião sobre valer ou não a pena seguir a carreira de carpinteiro. Entre seus argumentos citou algumas dificuldades financeiras que podem vir para um profissional da área na região em que ele mora do Canadá, caso este já tenha despesas com uma família.

Para quem compreende inglês, o vídeo tem alguns pontos interessantes para qualquer profissão, como algumas diferenças na progressão da carreira como empregado, subcontratado ou empreiteiro. Também sobre como conseguiu progredir com a ajuda de um sócio (seu tio) e da esposa. Afinal, nenhum homem é uma ilha.


Por fim o ponto de interesse para o post foi que o Carpinteiro Samurai recomenda a qualquer aspirante que, se quiser alcançar um nível de sucesso relativo e patamar financeiro confortável como ele, será necessário ser mais que um carpinteiro. Na verdade, nos dias de hoje deve-se ser mais que qualquer coisa uma vez que o diploma não é nem de perto garantia de sucesso. Simples assim.

Escolha a carreira certa (link) ou este conselho será válido para você também. 

Segundo o Samurai, muito pouca gente alcança sucesso fazendo apenas uma coisa. É necessário criar e aprender a fazer bem feitas variadas coisas além de não desistir fácil. Um conselho cliché, mas totalmente verdadeiro (não se esqueça que meu blog é também de auto-ajuda barata). Ele disse que além de bom carpinteiro, vende ferramentas, projetos, é investidor, proprietário de casas de aluguel, empreendedor, inventor, professor, fotógrafo e etc.

Eu já havia tratado disso por cima (neste post). Na minha opinião existem caminhos mais seguros para a tranquilidade financeira e quem aposta unicamente na carreira com quase 100% de certeza vai chegar aos 65 dependendo do INSS. 

Meus "gurus" do sucesso tratam disso com frequência. Arnold Schwarzenegger a despeito do sucesso que alcançou em variados campos, trabalhou em muitas coisas (instrutor físico, atleta, investidor imobiliário, pedreiro, vendedor de cursos por correspondência, ator...), obtendo inúmeras falhas no percurso.

Quem conhece a biografia de Gene Simmons sabe das dezenas de trabalhos que ele fez em diversos ramos e ainda faz, desde vendedor à inventor, passando por músico, escritor, datilógrafo, designer, produtor, etc, e das dezenas de horas extras e anos sem tirar férias (ok, aqui eu apelei), também passando por incontáveis derrotas e desilusões nos variados campos.

O famoso Bastter fala em um de seus videos sobre constantemente desenvolver-se em variadas áreas que gerem valor pois as profissões saem de moda e ficam obsoletas. 

Pense nisso e não seja um "one trick pony". É importante ter pelo menos três fontes de renda. Nosso amigo Lawyer Investidor escreveu (aqui) sobre um assunto que devemos ponderar diariamente: o que você faria ao perder o emprego?

Jhon pilotava veículos de milhões de dólares e hoje não arruma emprego estacionando carros.

Até agora já trabalhei em muitos ramos e apesar dos meus objetivos claros na carpintaria, que acredito que vão trazer um decente retorno financeiro e no resto, não tenho ilusões de riqueza sem me manter ativo em outras empreitadas.

22 comentários:

  1. CF, obrigado por compartilhar um pouco da sua vida conosco. Sou razoavelmente bem sucedido na carreira de TI, mas volta e meia me pego pensando em fazer um curso de carpinteiro. Minha auto análise para isso é que apesar de bem remunerada, a carreira de tecnologia é frustrante (muito desgastante, muito abstrata e, dependendo da sua forma de atuação, distante do resultado final). Vou acompanhar o seu blog de perto por ter interesse nessa profissão, que no meu caso começaria como um hobby para esfriar a cabeça.

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    1. Minha área também é abstrata, desgastante e distante do resultado final ahhahaha até comentei seu comentário a um amigo. Obrigado pelo interesse no blog.

      Carpintaria, reparos e construção em geral valem muito a pena aprender por hobbie.

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    2. Pow CF, você já se encontra tão distante de voltar a exercer trabalho na sua área novamente... Não custava matar a curiosidade dos leitores do blog que te acompanham a tanto tempo, e revelar qual é a sua formação.

      Brincadeiras a parte, texto fantástico, e o vídeo do Samurai Carpenter também é um tapa na cara. Conteúdo muito bom!

      - Mark

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    3. Olá Mark, tudo bem?

      Cheguei a escrever aqui na resposta de qual ramo eu saí, mas tenho receio que com alguma pesquisa, quem me conheça descubra o blog.

      Dane-se.
      Saí da área da comunicação social. Se eu contasse o quão ruim é atuar nesta área, iria despertar muita ira por aí. Fora que um post só seria pouco.

      Abraço!

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  2. Olá CF!

    Excelente post! Concordo com o cara, em muitas profissões não adianta ser o melhor apenas no que faz, precisa ter uns "extras". Gostei do vídeo, meu inglês está meia boca mas consegui entender o principal

    Abraços!

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  3. CF, mais um post seu escrito sob as bases de minhas crenças. Concordo plenamente com você. É necessário se adaptar. Devemos estudar áreas relacionadas e, principalmente, não relacionadas a área de atuação. Estudar e se desenvolver rotineiramente.

    Um exemplo: curso de Direito. Não vão te ensinar no curso a captar clientes, a gerir pessoas em um escritório, a vender seu serviço, a administrar os pagamentos, etc. E é isso que faz toda a diferença para os advogados bem sucedidos e aqueles que integram a massa de 1 milhão de peões diplomados que preenchem as fileiras dos quadros da OAB.

    Vendas, Finanças Pessoais e Pensamento Próprio não é ensinado em curso universitário nenhum. Memorização, Regurgitação e Regras são ensinados em todos.



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    1. Verdade! Bem dizer a escola e academia só ensina coisas inúteis em ramos inventados que se sustentam pela pressão de máfias e sindicatos.

      Ensinar a fazer um orçamento, vender e preencher o imposto de renda ninguém ensina lá.

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  4. Vou fazer um intercâmbio de seis meses em Portugal no próximo ano e gostaria de aproveitar o tempo livre das aulas para aprender habilidades novas, entre elas a carpintaria e culinária. O que você sugere? Como provavelmente não poderei trabalhar formalmente, pensei em fazer algo como ajudante em alguma empresa de forma voluntária. Você acha que há essa abertura ou possibilidade por parte dos portugueses?

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    1. Cara, garçom informal deve ser fácil de conseguir sem nenhum contato. Só dando a cara a bater nos restaurantes. É um bom bico.

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    2. Bem, Portugal tem um grande problema na minha opinião: é difícil trabalhar ilegal, sem documentos pra isso... As empresas simplesmente não pegam, ou as poucas que pegam, pelo que ouvi falar, exploram muito.

      O que ouvi dizer que da pra fazer é dar um jeito de trabalhar com recibos verdes, digamos por empreitada. Você trabalha, e passa o tal recibo pro seu empregador.

      Entre esses dois ramos, sugiro escolher se qualificar no que tiver mais afinidade. Talvez fazer algum curso no Brasil pra chegar sabendo fazer algo e aumentar suas chances.

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    3. Sobre garçom não sei, não posso garantir. Mas também creio que se o cara estiver disposto a procurar, alguma coisa encontra.

      Só sei de uma coisa... Trabalham MUITO.

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  5. Fala CF,

    Apostar tudo em uma fonte de renda ou profissão é fazer um “All In”. Quando mais diversificado, melhor.

    Quanto mais domínios de conhecimento, e fontes de renda, melhor.

    Isto é a diversificação nata.

    É melhor agir assim mesmo, concordo 100%.

    Abração

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  6. CF vc tem aportado alguma coisa aqui na Bananalandia?

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    1. Ola Vitor, meu patrimônio está ai, mas faz muito tempo que não aporto nada. A um tempo atrás comecei a migrar meu dinheiro aplicado na renda fixa para a bolsa, mais nada.

      O que sobrar aqui fica aqui, pelo menos por enquanto para montarmos uma reserva de emergência para 3 a 6 meses.

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  7. Só li verdades aqui! A gente tem sempre que buscar se reinventar.. não tem jeito. Abçs!

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  8. "Segundo o Samurai, muito pouca gente alcança sucesso fazendo apenas uma coisa. É necessário criar e aprender a fazer bem feitas variadas coisas além de não desistir fácil."

    Isso é uma verdade cada vez mais presente no mercado de trabalho... Muito bom post... VAleu!

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    1. Hoje somos treinados pra sermos uma peça na máquina, e noz sentirmos mal e derrotados caso a gente pense em começar algo novo.

      Um sentimento que vou sempre combater.

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