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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Controle suas finanças

Administrar as finanças é muito fácil quando se cria um plano de controle e o hábito de segui-lo. Para evitar ser um escravo que depende do emprego apenas para pagar contas, você deve fazer basicamente duas coisas:

- Planejar suas finanças;
- Executar o planejamento.

A maioria das pessoas não planeja nada. Apenas sobrevive contando com a sorte ou achando que sabe administrar suas finanças. Se você faz isto, e vive bem, ótimo, mas se a maré mudar pode lhe atingir em cheio. Se você não tem planejamento e é pobre, ou tem dívidas, jamais vai sair desta situação e ela provavelmente vai piorar, pois a força dos juros vai jogar contra você.

O básico consiste em anotar suas receitas e seus gastos, para assim ter uma imagem de sua situação e planejar de maneira realista quais serão seus próximos passos, além de ver onde estão os "furos do seu balde". Tanto faz se você usa uma caderneta ou uma planilha no excel. O importante é que ela contemple suas receitas mensais fixas, como o salário, e as extras, como algum bico, um negócio extra ou o rendimento de seus investimentos, e depois as despesas.

É muito importante que você discrimine quais despesas são fixas, como o aluguel e as prestações de alguma dívida, e quais variam, ou seja, que não são o mesmo valor todos os meses, como a conta de luz, gasolina, alimentação, etc.

Existem diversos tipos de planilhas de orçamento pessoal bastante interessantes na internet, inclusive algumas geram gráficos para lhe auxiliar a ter a fotografia de suas finanças com maior detalhe. Para quem quiser uma bem fácil de usar, recomendo a que está no site da Bovespa:


Em relação às despesas, convém saber que elas são de quatro tipos:

Fixas obrigatórias
Ex: Aluguel da casa.

Fixas não-obrigatórias
Ex: Conta de internet.

Variáveis obrigatórias
Ex: Conta de luz.

Variáveis não-obrigatórias
Ex: gastos em festas

Classificando suas despesas assim, é possível saber quais estão muito altas e devem ser observadas mais de perto e quais cortar.
Observe que a maioria dos brasileiros se endivida comprando coisas totalmente inúteis,  pois é assim que o sistema se sustenta.

"Compramos coisas que não precisamos, com dinheiro que não temos, para impressionar pessoas que não gostamos"

É uma questão de mover o fluxo de caixa. Cada vez que você faz uma ligação com seu celular, está tirando dinheiro de seu bolso, e colocando no bolso dos acionistas das operadoras e do governo. Cada acelerada no carro, dinheiro sai do seu bolso e vai parar no bolso de quem lhe vendeu o carro, do dono do posto de gasolina e do governo. Cada dia que passa, dinheiro sai de seu bolso e cai na conta do dono do imóvel que você aluga. Aprenda a enxergar seu fluxo de caixa e estará mais próximo de atingir seus objetivos.

Uma dica é reservar uma quantia fixa para diversão após pagar as contas, e o que sobrar, investir. Assim é ser mais fácil de seguir seu plano.

Pretendo fazer um ou dois posts por semana em 2015, além de dar uma arrumada melhor no blog, e estou pensando em entrar no ranking da blogsfera de finanças a partir de Março. Este ranking é excelente para nos mantermos motivados.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Porque os pobres não tem acesso a coisas que os ricos têm?

Esta é uma das questões mais antigas da humanidade: a da desigualdade.
Afinal, o que é desigualdade? Desigualdade é a diferença apresentada pelos grupos sociais. Ela é completamente natural e se apresenta de diversas formas, visto que o ser humano se organiza em grupos, e certos grupos prosperam em relação a outros por variados motivos. Combater a desigualdade de maneira artificial, através do estado, apenas gera mais problemas (principalmente em se tratando de economia).

Não pretendo ser maçante em relação ao assunto, pois não é o objetivo do blog dar aulas de ciência econômica ou qualquer outra ciência de maneira específica, mas o fato é que, sempre existirão desigualdades, afinal somos todos diferentes desde o nível genético, e o caso é que a desigualdade em si não é o problema, pois aumentar a igualdade entre as pessoas pode (e provavelmente vai) significar aumentar a pobreza, como todas as experiências socialistas da história comprovam.



É conhecido que a desigualdade causa, tanto por desconhecimento, quanto pelo caráter (mau) natural do ser humano, o aumento de alguns problemas sociais, como o aumento dos crimes, e menor investimento em educação (ou maior investimento em educação doutrinária esquerdista), o que ocasiona em mais eleitores de partidos de esquerda, portanto ela deve, em algum nível, ser uma questão esclarecida.

O problema da desigualdade é que ela serve de muleta. Uma criança que cresce sem ter brinquedos, ou mesmo alimento, roupas ou moradia não acha justo que outra criança tenha e ela não. Isto é compreensível em uma criança, mas em um adulto esclarecido é inaceitável, afinal, outras pessoas não são responsáveis por esta pobreza. Não estamos falando aqui de ladrões, pais irresponsáveis ou do governo.
Novamente: a pobreza é a condição natural do ser humano, e apenas o trabalho duro, economia livre e poupança geram progresso e riqueza. Esta tríade vencedora será melhor explicada no futuro.

"Me deixe lhe oferecer minha definição de justiça social. Eu fico com o que eu ganho e você fica com o que ganha. Você discorda? Então me diga quanto do que eu ganho pertence a você, e porque?"

O livre mercado (que nem é tão livre por aqui) é a única coisa que cria novas soluções para novas demandas, e foi assim que empresários espertos viram no aumento da população uma chance de prover produtos e serviços para os pobres, gerando lucro.

Na sociedade moderna, capitalista, pessoas pobres tem na mão uma poderosa ferramenta: o crédito. O crediário possibilitou ir até uma loja, comprar produtos sem ter o dinheiro à vista, assumindo uma dívida à prestações.

Isto foi maravilhoso tanto para as classes mais baixas quanto para as empresas (mais uma vez o mito de que para alguém ganhar alguém tem que perder foi destruído). Enquanto as pessoas podem adquirir refrigeradores, televisores, alimentos, casas, carros, roupas, ir à praia, e virtualmente qualquer bem fazendo uso de prestações, os empresários tem lucro, investem e criam-se novas tecnologias.

Mas afinal, se os pobres podem consumir produtos que não podiam antes, porque o crédito não acabou com a desigualdade? A resposta é mais simples do que parece. Porque é o mercado quem dá o preço.

Porque alguém que faz apenas R$ 1500,00 mensais pode comprar uma moto 125cc à prestações e não um Camaro 0 km? Porque a dívida comprometeria sua renda e ele não poderia pagar o Camaro. Se ele tivesse a possibilidade de possuir um Camaro sem pagar, o Camaro não existiria, pois não existiria incentivo para produzir Camaros se o mercado não vai pagar por eles. Mais uma coisa que se observou em países socialistas: Sem o livre mercado, vêm a escassez de produtos e até de alimentos.

Portanto a desigualdade sempre existirá, e ela não tem nada a ver com preconceito ou injustiça. Tem a ver unicamente com, absolutamente tudo ter custo para ser produzido, e não só, mas do preço de um produto advir do valor que o mercado está disposto a pagar por ele.


Quer? Compra! (Kiko)

No próximo post vamos falar de como montar um sistema para controle de receitas e despesas mensal, algo primordial para prosperar em qualquer projeto de vida. Lembre-se que não foi a descoberta do fogo ou qualquer outra coisa, senão a capacidade de registrar que nos tirou da idade da pedra.

Até mais!

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Classes sociais


A algum tempo, o governo corrupto divulgou dados referentes à classificação de nível social do brasileiro. Uma escala altamente equivocada quando se relaciona à realidade, e com alto grau de comprometimento, dado o aparelhamento das instituições públicas em prol de uma agenda política de manutenção do poder e da pobreza e ignorância da população.

Afim de justificar seus índices de desenvolvimento frustrados, se diferencia o "extremamente pobre", o "pobre" e o "vulnerável" respectivamente com os pontos de corte: R$ 81,00; R$ 162,00; e R$ 291,00. Pessoalmente não entendo como qualquer valor destes seja diferente da miséria.

Segundo "eles", para entrar na classe média é necessário fazer apenas R$ 441 reais mensais, e para pertencer à classe alta, pouco mais de mil reais.

Quer dizer, este governo asqueroso transformou com um canetaço, da noite para o dia, milhões de brasileiros de fodidos em ricos.



Com este absurdo, pôde-se afirmar que milhões de brasileiros saíram da miséria e entraram na classe média durante os anos de terror de governo do PT. Ou seja, uma pessoa que não possui um mínimo de patrimônio e renda, vive em um barraco sem acesso à nada e sobrevive com apenas alguns dólares por mês agora faz parte da classe média.

Bem amigos, afim de contextualizar os leitores deste blog para a melhor delimitar as reais barreiras que diferenciam a sobrevida da liberdade, apresento a seguinte classificação, levando em conta os custos médios, em uma cidade de tamanho médio, portanto apresento a seguir valores médios.

Miséria
Ganha até R$ 999,00
Apenas sobrevive;
Não tem perspectivas de ascenção social;
Depende de alguém ou do governo;

Pobreza
Ganha até R$ 3000,00
Possui dívidas que comprometem a renda;
Não ganha o suficiente para sair do débito (tem que comprar bens à prestação);
Depende do salário (é um escravo).

Com o advento do capitalismo, o aumento da renda e riqueza foi enorme para todas as classes, principalmente as mais baixas. Isto quer dizer na prática que um pobre de hoje tem acesso a mais bens e serviços que um rico aristocrata tinha a menos de 100 anos atrás. Mesmo assim ainda é péssimo ser pobre.

Classe Média
Ganha até R$ 6999,00
Tem menor dependência do salário;
Consegue poupar algo (o que possibilitará investir);
Já almeja de maneira realista ou possui algum patrimônio;
Consome produtos com mínima qualidade.

Ter menor dependência do salário significa que, caso perca o emprego, ainda sobrevive, e com algum esforço consegue arrumar outra colocação.

Rico
Ganha um mínimo de R$ 7000,00
Não depende do salário para viver;
Possui ativos que lhe rendem mais do que o necessário para viver sem trabalhar;
Tem acesso à alta tecnologia e qualidade diferenciada;
Tem a possibilidade de ir embora do Brasil.

Classificar socioeconomicamente alguém é complicado porque, atualmente, uma pessoa consegue viver através do débito, portanto um pobre tem acesso a muitas coisas (inclusive estudo formal) pagando à prestação.


Outra questão é que o dinheiro que alguém faz pode não ser parâmetro de riqueza. Se uma pessoa possui residência própria e faz mil reais mensais, e é comparada com alguém que faz mil e quinhentos e paga mil de aluguel, é provável que a primeira viva melhor.

Também leve em conta que simplesmente afirmar que, alguém que faz X é pobre e X+2000 é rico pode não ser verdade pois o segundo pode cair em uma faixa de imposto maior e ser estuprado pelo estado.

No fim do dia, você é tão rico quanto seu patrimônio conseguir lhe sustentar sem depender de trabalho. Por exemplo: Se você consegue viver sem trabalhar por 12 meses, esta é a real medida de sua riqueza.

Jamais esqueça de duas coisas: Ser pobre não é defeito, é condição. Cometer erros é normal e relativo à falta de conhecimento ou de vícios.

E principalmente: NINGUÉM É RESPONSÁVEL POR VOCÊ ALÉM DE VOCÊ MESMO. Nem os ricos, nem seus pais, nem o capitalismo são culpados por sua situação além de você. Talvez o governo, pois é sustentado através de impostos, mas disto falaremos mais à frente.

Se você é pobre, ninguém tem nada a ver com isto e não lhe deve nada. Ser pobre é a condição natural do ser humano.

No próximo papo, vou discorrer sobre o porque dos pobres não poderem ter coisas que os ricos tem exclusividade, mesmo tendo a poderosa ferramenta do débito para ter uma qualidade de vida melhor.

Até a próxima.


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Carro, o maior passivo do brasileiro

Para sair da linha da miséria (você verá no próximo post minha metodologia própria de classificação) a contabilidade básica ensina a milhares de anos a diferença entre ativos e passivos, e que adquirir passivos é RUIM para você.

A grande diferença entre um ativo e um passivo é que o passivo retira grana do seu bolso ou desvaloriza, e o ativo faz o contrário, coloca dinheiro no seu bolso ou sofre valorização.

O automóvel a muito tempo é o passivo que mais se desvaloriza e escraviza a pessoa comum a pagar prestações eternamente, uma verdadeira armadilha pois, apesar do gerente do banco listar como um ativo quando você chega lá pra pegar empréstimos aos juros brutais praticados no Brasil, você jamais deve crer que ele é de fato um ativo (ou de fato seu até terminar de pagar), além de sua utilidade limitadíssima que se resume a carregar você pro trabalho ou para lugares onde vai gastar dinheiro que não tem.

Carro popular no Brasil...

O grande lance do carro é que ele é uma ferramenta poderosa para tirar dinheiro de sua família e colocar no bolso de terceiros. Quando você assina um contrato de compra de um carro, está tirando dinheiro do seu bolso e colocando no bolso do dono da loja, da montadora, do estado corrupto, do funcionário do posto de gasolina, da Petrobras corrupta, do borracheiro, do lavador de carros, do cobrador-de-impostos-não-sindicalizado (flanelinhas) e fazendo funcionar todo um sistema pelos anos à seguir.

Não me leve a mal, as pessoas tem que comprar bens fazer a economia girar. A questão é que comprar um carro é ótimo, pra todo mundo, menos pra você.

Este esquema nefasto não acaba quando você acaba de pagar o carro, pois atualmente o ato de efetivamente terminar de pagar o carro é um engodo. Ao acertar a forma de pagamento, você deve apenas compreender que está assumindo prestações de "X" por alguns anos, ou seja, até entregar seu carro desvalorizado na revenda e pegar um mais novo, novamente assumindo um valor "Y" como prestação.

Isto ocorre por causa da lendária Obsolescência Programada. Quando uma grande indústria lança um produto, ele já está obsoleto. Já existe um susbtituto a ser lançado anos ou meses mais à frente (isto se observa muito nos setores em que se leva em conta a tecnologia.

Outra coisa que o comprador do carro é hipnotizado à ignorar, é que ele vai ter que pagar:
- Seguro contra roubo (se te roubarem o carro já era, vai ter que pagar até o fim);
- Seguro contra acidentes (se você bater e não tiver seguro, tem que ter dinheiro sobrando pra pagar o seu carro e o do terceiro);
- Guincho;
- Gasolina (no Brasil a Petrobrás corrupta, e não o mercado, decide quem vive e quem morre, portanto, espere pagar cada vez mais pra sustentar funcionários públicos e o PT);
- Carteira de motorista (o preço de um pedaço de papel completamente inútil é um verdadeiro absurdo, e ninguém aprende a dirigir em 15 aulas de CFC);
- Multas (mais um braço da máfia estatal);
- Manutenção (depois que acabar o seguro, vai ter que pagar CARO pra manter o carro rodando);
- Limpeza (se não lavar as peças estragam e ele desvaloriza mais pois até a estética é afetada, e lembre que lavar o carro com mangueira é crime em alguns lugares, portanto terá que pagar lavagens caras);
- Pintura quando riscarem;
- Garagem;
- Estacionamento.

Leve em consideração que terá que andar em ruas engarrafadas e bastante esburacadas, dar carona para gente chata, e andar em velocidade ridiculamente baixa na estrada.

A velocidade na estrada do Brasil também é ditada pela qualidade do produto que dispomos. Conheci um engenheiro de segurança de uma grande empresa que disse ter sido contratado não para prover segurança aos veículos, mas para adaptar os projetos à legislação vigente no país. O que ele fazia, na prática, era estudar maneiras de diminuir o custo de produção retirando itens de segurança que na Europa eram obrigatórios. Portanto, ao comprar um carro aqui você não só está comprando uma versão menos completa que os de fora, mas comprando algo perigoso.



Na hora da venda, o poder de barganha é totalmente do sistema. Você tem pouco a negociar, pois existem centenas de milhões de pessoas com automóveis exatamente iguais ao seu, apesar de que, quando você comprou, te venderam como se fosse um item exclusivo. Então não adianta nada você ficar espantado quando te oferecerem um valor ridículo pela banheira quando você pagou 5x mais.

Carros de cores estranhas valem menos na hora de revender.

Ao sair da loja, ele não vale nada, por isto fiz uma comparação com o uso ostensivo de caminhadas (pessoas com pena de si mesmas vão dizer que é longe pra caminhar) onibus e taxi, bastante parecida com a clássica comparação entre comprar um imóvel próprio e viver de aluguel. Para a maioria dos brasileiros o carro é uma péssima escolha.
Deve-se levar em conta se comprar o bem não serve apenas pra poder dizer que é dono de algo.

Além de todo o exposto acima, o motorista não resiste em ficar mais imerso na cultura automotiva, aí compra um som barulhento, luzinhas, adesivos, penduricalhos, e alguns até destroem a suspensão rebaixando-o.

Por coincidência encontrei um site interessante que calcula a desvalorização média do seu carro:

www.carromonstro.com.br

A decisão de comprar ou não um carro é sua, pois o brasileiro é um povo que pode viver eternamente em débito. Lembre que manter um carro pode ser mais caro que manter um imóvel residencial, portanto não reclame se você viver na pobreza e tiver um automóvel.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Primeiro post - apresentação do blog

Este blog vai te dar dicas de como juntar mais patrimônio, ir embora do Brasil, ser livre do sistema, e alcançar seus objetivos individuais.

A muito tempo o Brasil foi tomado por uma quadrilha de esquerda que quer destruir sua família, tornar todos mais pobres, sugar o fruto de seu trabalho, estimular a ignorância e acabar com todas as suas liberdades. Se você compactua com este sistema coletivista, caia fora. Este espaço não é para você.



Se você deseja ser mais livre, rico e vencedor, vamos juntos percorrer este caminho. Mas não se iluda, ele é um caminho difícil, pois exige estudo, disciplina e trabalho duro.

Postarei artigos, matérias filmes, músicas, sugestões de livros e muitas, muitas dicas para melhorar sua qualidade de vida no cotidiano.

Também vou usar este espaço para marcar meu próprio progresso e falar de meus objetivos pessoais.

Fiquem ligados.